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TSE fecha o cerco a Telegram contra fake news, que desdenha do Judiciário do Brasil

Leandro Mazzini

11/02/2022 11h57

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O modo silencioso do Telegram irritou os ministros do TSE e procuradores que fecham o cerco contra o aplicativo suspeito de disseminação de notícias falsas e burla à lei eleitoral. Um ofício encaminhado pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, foi devolvido após quatro tentativas de entrega à sede da empresa, em Dubai. 

Barroso se dirigiu diretamente ao CEO e fundador do Telegram, Pavel Durov, solicitando reunião para discutir possíveis formas de cooperação sobre o combate à desinformação.

Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, que já abriram inquérito para apurar fake news em redes sociais e apps, estão a um clique do bloqueio temporário do Telegram.

À Coluna, o TSE informa que Barroso irá discutir internamente com os ministros as providências possíveis e que ele e seus sucessores – Edson Fachin e Alexandre de Moraes – estão empenhados em promover “eleições livres, limpas e seguras”.

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