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Como festas poderiam pagar a saúde

Arquivo Geral

22/12/2016 12h00

Atualizada 21/12/2016 21h09

O Sindicato dos Médicos do Ceará começou uma campanha criativa e provocativa. Poderia muito bem servir de exemplo para outras entidades no País. Em cartões eletrônicos nas redes sociais, a entidade compara gastos com a festa do Ano Novo em Fortaleza. O show do cantor Wesley Safadão daria para pagar 777 cirurgias de catarata e, o de Luan Santana seria suficiente para comprar 167,5 mil remédios para pressão alta. A queima de fogos poderia custear 11 mil mamografias. A situação da saúde cearense é um retrato cruel do sistema público de saúde em todo o Brasil.

Termômetro da saúde

O sindicato também criou o “Corredômetro das Emergências”. Números fechados até o dia 30 de novembro mostram que 233 pacientes estavam internados nos corredores das seis unidades de saúde de Fortaleza.

Aplausos

A Fecomércio de São Paulo aprovou as medidas anunciadas pelo Banco Central. Serão de pouco impacto imediato, mas a entidade acha que são consistentes, necessárias e de efeito duradouro.

Treinador de dragão

Maria Andréa Parente Lameiras, autora do estudo sobre inflação e pesquisadora do Grupo da Carta de Conjuntura do Ipea, prevê que em 2017 haverá nova desaceleração da taxa de inflação.

Histórica semelhança

Os brasileiros do século 21 pagam mais impostos que no Brasil Colônia, os tempos da Derrama e da Inconfidência Mineira. O cálculo foi feito com base no Impostômetro, que ontem à 17h11 chegou à marca absurda de R$ 1,947 trilhão – valor que foi pago desde o dia 1º de janeiro deste ano. O termo “Quinto dos Infernos”, cunhado à época do século 18, é perfeitamente adequado aos nossos tempos.

Tropa de elite

Primeiro ato da União dos Policiais do Brasil, a central sindical da categoria, será no dia 8 de fevereiro. A entidade criada nesta semana vai protestar contra a reforma da Previdência, que não reconhece o risco da profissão.

Money

A UPB pretende criar um fundo nacional para receber recursos das entidades. O dinheiro vai pagar os custos das mobilizações nacionais.

Sinal dos tempos

Para sustentar as manifestações contra o governo Temer, o MST, a UNE e o MTST deflagraram uma campanha pública de arrecadação. Antes, o dinheiro não era problema.

Mineiro na liderança

Troca de comando na bancada do PSD na Câmara. Sai Rogério Rosso (DF) entra Marcos Montes (MG), médico que presidiu por dois anos a poderosa Frente do Agronegócio.

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