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CGU já expulsou 1.500 servidores no Governo Bolsonaro

Leandro Mazzini

27/12/2021 10h27

Foto: Divulgação/CGU

O Governo expulsou 1,5 mil servidores públicos – boa parte por crimes de corrupção – na gestão de Jair Bolsonaro desde janeiro de 2019, apesar de o presidente posar de xerife da moralidade repetindo que não há esse problema em sua administração. São dados oficiais da Controladoria-Geral da União. 

Foram 542 expulsos de seus cargos em 2019; 513, em 2020 e, neste ano, 445 demitidos. Outros motivos foram “abandono, inassiduidade, acumulação, peculato”. 

Um parágrafo da emperrada reforma administrativa no Congresso pode fazer crescer esses casos: o que trata de demissão por incompetência. O jeitinho de fazer “jogo mole” porque o cargo concursado garante a estabilidade é outro ponto negativo para a CGU.

Desde 2003, 8.858 servidores sofreram “sanções expulsivas” – a maioria nos governos do PT. Mas o maior número da série (643) foi registrado no 1º ano de Bolsonaro. Nos últimos 18 anos, o Ministério da Economia lidera o ranking, com 3.330 servidores mandados para o olho da rua.

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