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Após cobrança do MP, Rede Sarah alega UTIs lotadas para cirurgias

Leandro Mazzini

16/04/2021 14h48

Foto: Divulgação

Alvo de críticas na praça por não ceder espaço de suas amplas instalações para receber leitos de UTI e pacientes com Covid-19, a Rede Sarah de hospitais entrou na mira da Procuradoria da República no DF, que requereu informações sobre a situação. A Sarah trata pacientes com trauma, sua especialidade, e recebe milhões de reais por ano em verbas federais via emendas parlamentares.

Em ofício ao MPDFT e MPF, para justificar por que não recebe pacientes da rede pública de saúde de Brasília, a Rede Sarah destacou que , em suas nove unidades no País – inclusive na capital federal – trata cerca de 1,5 milhão de pacientes por ano, a maioria deles de idade avançada e de grupo de risco para o Covid-19, em leitos especificamente para os internados, sem poder paralisar estes tratamentos.

Em resposta à reportagem, a Rede Sarah informou que, em Brasília, a unidade está recebendo “vários casos graves de pacientes para cirurgia de tumores cerebrais do Hospital de Base”, e que por isso suas UTIs estão lotadas.

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