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Esplanada
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A volta dos sem-terra: fazendeiros reforçam segurança diante do “Carnaval vermelho”

Leandro Mazzini

22/02/2023 14h04

Foto: MST

Sem o apoio ideológico dos Governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, viu-se um ocaso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde 2016 no Governo de Michel Temer, e principalmente na gestão de Jair Bolsonaro.

O que a sociedade rural não esperava foi a criação de novas frentes, tidas como braços do movimento lançadas por ex-líderes do MST. Durante a campanha eleitoral, Trancoso, balneário no Sul da Bahia, vivenciou invasões de terras pelo Movimento de Resistência Camponesa (MRC) – denunciado pela Coluna como eleitoreiro, onde houve até comício de candidatos que se elegeram depois.

Agora no Governo Lula III, o “Carnaval Vermelho” registrou ocupações de fazendas no interior paulista pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade. Enquanto os sem-terra apontam terras improdutivas, a reação foi imediata.

Foram denunciadas invasões pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, e os ruralistas estão armando seguranças para o confronto caso a PM não intervenha e a Justiça seja morosa na reintegração de posse. 

Colisão moral

O Supremo Tribunal Federal demitiu há dias um ‘ressocializando’, flagrado pela PM de Brasília com drogas no carro. Era contratado da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso, e assessorava o gabinete de um dos decanos ministros da Corte.

Espólio eleitoral

Mal Jair Bolsonaro ficou na chuva, viu-se uma horda de aliados debandarem para as portas petistas movidos pelo saldo na conta política. Mas os que defendem seu “legado” – leia-se aqui, a pauta mais conservadora – não o querem por perto. São bolsonaristas que desejam se livrar do rótulo, mas aproveitar seu espólio eleitoral. São a priori deputados que mantêm a pauta pró-famílias. E alguns senadores já entraram nessa.

Charge por @izanio_charges

Clonagem cai

Nos últimos três anos a Polícia Rodoviária Federal identificou 11.284 veículos com sinais de adulteração, com destaque para a clonagem de placas. Em 2020 os policiais flagraram 4.633 veículos com este tipo de crime – foram 3.885 em 2021, e 2.766 ano passado. Dentre os Estados que mais notificaram adulteração de veículos, o de Minas liderou nos três anos anteriores com 1.890 registros, seguido pelo ES, com 1.069 casos.

Transparência

O Governo de Lula da Silva (PT) vai mostrar a sua cara: se repete o de Jair Bolsonaro (PL) – cuja ordem era não passar informações à imprensa – ou faz diferente: Somente este ano já foram cadastrados mais de 13,6 mil pedidos via Lei de Acesso à Informação, segundo a CGU. Destes, até esta semana, 63,14% foram respondidos, 36,74% estão em tramitação e 0,11% sem resposta.

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