A psoríase uma inflamação crônica metabólica que acomete pele e articulações. De acordo com uma pesquisa do Datafolha, realizada no fim de 2020, menos de 10% da população não conhece a doença, o que gera muitos preconceitos para quem sofre com isso.
Ao ver a descamação da pele, muitas pessoas imaginam que se trata de algum tipo de alergia, câncer de pele, micose ou até hanseníase. Isso acaba gerando medo e fazendo muitas pessoas preferirem ficar longe de pessoas que sofrem com a doença. De acordo com o dermatologista Dr. Rafael Soares, a psoríase não é contagiosa e afeta 1,5% dos brasileiros.
“É fundamental lembrar que a psoríase não é uma doença contagiosa e que, apesar de não ter cura definitiva, existem muitos tratamentos capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente e manter a doença sob controle ou remissão”, afirma o médico.
Atualmente, voltado a ministrar cursos específicos de especialização e é referência no tratamento de doenças de pele e de técnicas exclusivas em estética
O Dr. Rafael explica que os sintomas iniciais da doença são manchas avermelhadas e descamativas localizadas na maior parte das vezes em couro cabeludo, cotovelos e joelhos. “Mas há casos em que a doença pode comprometer todo o corpo, inclusive palmas e plantas dos pés. O diagnóstico clínico é feito pelo dermatologista e, dependendo do caso, pode ser necessária a realização de biópsia. Existem dois picos de incidência: na segunda e na quinta décadas de vida”.
A psoríase acomete atualmente entre 1% e 3% da população mundial, de acordo com Sociedade Brasileira de Dermatologia
Entre os fatores de risco para despertar a doença estão o histórico familiar, estresse, obesidade e tabagismo. Mas, quem for diagnosticado com a psoríase pode continuar tendo uma ótima qualidade de vida. Há vários tratamentos criados para melhorar as lesões, além da fototerapia, medicamentos imunossupressores e imunobiológicos, que são indicados para os casos mais graves. “O desconhecimento ainda permite que sejam difundidas uma série de inverdades sobre a psoríase, e isso infelizmente pode atrasar o diagnóstico e o tratamento da pessoa. Hoje em dia, em minha clínica, sempre abordo o paciente de forma multidimensional: alimentação, mente, atividade física e tratamentos específicos”, finaliza o dermatologista