Em 2022, durante um encontro marcante, o Projeto Anjinhos da Rua apresentou ao então vereador, hoje deputado estadual do Rio Grande do Sul pelo PSDB, Kaká D’Ávila, uma visão ambiciosa: a construção de uma obra de proporções monumentais destinada a pessoas vulneráveis como as crianças e idosos e também animais. O local seria um refúgio em situações como o cenário de risco que o estado já enfrentava e que acaba de piorar com a enchente que atingiu o estado neste mês de maio.

Os representantes deste que é o maior santuário particular do mundo para defesa de animais abandonados, localizado em Peruíbe, litoral Sul de São Paulo, apresentaram como essa iniciativa poderia se tornar realidade, fornecendo um local seguro e um símbolo de esperança em meio as catástrofes que poderiam enfrentar e, infelizmente, hoje estão enfrentando. No entanto, lamentavelmente, a proposta não avançou.


Henrique Machado, o fundador do santuário, nascido no Rio Grande do Sul, não desiste da missão de oferecer proteção aos animais e às pessoas vulneráveis. Com uma equipe comprometida, ele ressalta a importância crucial de criar espaços seguros, considerando que o santuário já acolhe mais de 1500 animais de diversas espécies.

Apesar dos esforços para dialogar com as autoridades, incluindo o governador Eduardo Leite, que recebeu uma camiseta do projeto e foi informado sobre mensagens espirituais pertinentes de tudo o que aconteceria e formas de auxílio. Entretanto, nem o governador e nem a sua assessoria deram prioridade ao assunto. A tragédia, que já era anunciada pela espiritualidade há mais de dois anos, aconteceu e, os representantes do santuário não tiveram a oportunidade de reforçar a sugestão deste refúgio que poderia estar pronto e abrigando milhares de pessoas e animais.
As sugestões não foram priorizadas. Agora, diante das tragédias recentes, o Projeto Anjinhos da Rua reforça sua determinação em buscar soluções preventivas e oferecer apoio à comunidade gaúcha.
Atualmente, o santuário cumpre um papel crucial em sua área de 1 milhão de metros quadrados, cuidando e abrigando ex-animais de rua que hoje vivem com amor e dignidade. O projeto destaca a urgência de reavaliar as propostas anteriormente apresentadas ao governador e ao deputado. Segundo os autores do projeto, ainda há tempo para agir e evitar futuras tragédias no Rio Grande do Sul e avaliar as mensagens determinadas ao Rio Grande do Sul.