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Analice Nicolau
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Patrícia Pillar e Othon Bastos recitam poemas do livro “melancolia” de Carlos Cardoso

Melancolia, editora Record é um livro que nasce com tamanha aceitação e carisma, reunindo, antes mesmo de sua publicação, grandes nomes e encontros da literatura e das artes visuais

Analice Nicolau

15/03/2021 12h00

Patrícia Pillar e Othon Bastos. Fotos: Reprodução

Patrícia Pillar e Othon Bastos. Fotos: Reprodução

Alguns dos poemas da recente obra de Carlos Cardoso, “Melancolia”, de 2019 editora Record, eleito o melhor livro de poesia da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) ganharam leituras dos atores Patrícia Pillar e Othon Bastos.

O poema “Pedra Pura”, por exemplo, será recitado por Patrícia Pilar e, enquanto Othon Bastos, lê o poema “Espanto”. Ambos estão disponíveis no Youtube (Carlos Cardoso, Poeta) e também no Canal Curta!, onde já estão sendo exibidos outros poemas exclusivos .

Carlos Cardoso é considerado o representante de uma nova poética no país. Sua produção literária é marcada por uma escrita singular e de dicção própria, o que torna sua obra independente e única.
Carioca, nascido , tem formação em engenharia. Sua produção literária é marcada pela intensa reflexão sobre o fazer poético e a efemeridade da existência, além de um constante diálogo intertextual com pares como, por exemplo, Antonio Cicero e Antonio Carlos Secchin, poetas cujo cuidado com a linguagem é condição primordial para construção dos versos.

O livro chega com textos de apresentação reflexivos de Antonio Carlos Secchin e autor do posfácio e com textos de Heloísa Buarque de Hollanda, que assina a orelha. A capa nasceu de um encontro do autor com o pintor e escultor Carlos Vergara, que se envolveu completamente e, inspirado na temática do livro, produziu uma instalação exclusivamente para ilustrar a obra.

Carlos Cardoso, autor do livro “Melancolia”
Carlos Cardoso, autor do livro “Melancolia”

“Num só verso o universo se condensa, e cabe à poesia ritualizar perpetuamente a encenação de um mundo sem origem e sem fim. É o que faz, com talento e consistência, Carlos Cardoso em Melancolia”, afirma Antonio Carlos Secchin.

“Sem pólvora, sem sentimentos de desalento, a melancolia se revela palavra. Apenas palavra. A palavra escrita, fluida, buscada, necessária. Palavra que procura se desvencilhar das armadilhas da própria poesia”, destacou Heloisa Buarque de Hollanda.

Alguns de seus poemas foram traduzidos e publicados em revista de artes e crítica literária de países como Portugal, França, Espanha, Itália, Colômbia, Vietnam, México, Bulgária, Ucrânia, entre outros.

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