O Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions é conhecido por ser o palco onde as melhores inovações da indústria publicitária são celebradas. Este ano, um projeto brasileiro inovador chamado OcupaTrans estará entre os participantes, representando uma vitória significativa para a representatividade de pessoas trans, travestis e não-binárias na publicidade.

O OcupaTrans foi selecionado entre mais de 200 inscrições de 51 países através do programa ERA (Equidade, Representatividade e Acessibilidade) do Cannes Lions. Este programa busca destacar iniciativas que promovam a inclusão efetiva no setor criativo. Com apenas oito meses de existência, o OcupaTrans já deixou sua marca, facilitando o acesso de dezenas de seus membros a importantes eventos do setor em São Paulo, e agora, aponta para Cannes, na França.

Segundo Guilhermina de Paula, fundadora do projeto, “a inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho é uma urgência. Estar em Cannes não é apenas uma oportunidade de visibilidade, mas um momento de aprendizado e de estabelecer contatos valiosos que podem abrir novas portas para nossa comunidade.”
No entanto, o desafio agora é arrecadar fundos suficientes para cobrir as despesas de viagem, alojamento e alimentação para os seis participantes selecionados. A organização está atualmente em busca de patrocinadores e apoiadores que possam financiar esta empreitada histórica.
O impacto da participação do OcupaTrans no Cannes Lions pode transcender o evento, servindo como um modelo para outras iniciativas e demonstrando o poder da inclusão através da criatividade. Com a ajuda necessária, o OcupaTrans não apenas cruzará fronteiras geográficas, mas também romperá barreiras sociais e culturais, promovendo um ambiente de trabalho verdadeiramente diversificado e inclusivo.
Este momento é um chamado para a ação. As empresas e indivíduos que valorizam a diversidade e a inclusão têm uma oportunidade singular de apoiar um projeto que não apenas fala sobre mudança, mas que a faz acontecer. O apoio ao OcupaTrans em Cannes pode ser um passo decisivo na luta por um mundo mais justo e igualitário.