Um novo estudo publicado no The New York Times traz uma importante recomendação médica: mulheres devem começar a fazer mamografias aos 40 anos, ao invés dos tradicionais 50 anos. Essa mudança está gerando debates e destaca a divergência entre o sistema público e privado de saúde no Brasil.
Especialistas destacam que muitas mulheres com menos de 50 anos são diagnosticadas com câncer de mama em estágios avançados, o que exige tratamentos mais agressivos. Para as populações de alto risco, o rastreamento deve começar aos 25 anos. Além disso, a baixa cobertura mamográfica no Brasil, atualmente abaixo de 30%, é um desafio preocupante. A Organização Mundial da Saúde recomenda uma cobertura superior a 70% da população.
O oncologista é MD, Ph.D., mestre e doutor em Oncologia, além de mastologista e cirurgião oncologista. Dr. Wesley Pereira , reforça que é fundamental que o Sistema Único de Saúde (SUS) se adapte às novas recomendações, oferecendo mamografias a partir dos 40 anos, com periodicidade anual. Investimentos em infraestrutura, capacitação de profissionais e conscientização sobre a importância do rastreamento são essenciais para combater o câncer de mama.
A detecção precoce é crucial para melhores prognósticos e redução da mortalidade. O acesso igualitário às mamografias e a conscientização da população são passos essenciais para enfrentar o câncer de mama de forma mais efetiva.