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Analice Nicolau
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Mulheres cientistas são maioria no Brasil, mas ainda buscam igualdade

Descubra como cientistas brasileiras estão transformando o cenário da ciência, superando obstáculos e inspirando novas gerações

Analice Nicolau

12/02/2024 11h30

Atualizada 15/02/2024 15h53

No coração do Brasil científico, uma revolução silenciosa está em curso, liderada por mulheres determinadas a mudar o panorama da ciência no país. Segundo a pesquisa “Perfil do Cientista Brasileiro”, apoiada pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mulheres já constituem 53% dos cientistas brasileiros. Esse dado reflete não apenas um progresso numérico, mas também um avanço significativo na luta por igualdade e reconhecimento no campo científico.

No entanto, apesar desses avanços, desafios persistem. A mesma pesquisa aponta que a maternidade afetou negativamente a carreira de 39% das cientistas, em contraste com apenas 16% dos cientistas homens. Esse desequilíbrio destaca a necessidade urgente de políticas de equidade que considerem as particularidades da jornada feminina na ciência.

Em meio a este cenário, o Grupo Sabin emerge como um exemplo de ambiente de trabalho que valoriza e promove o desenvolvimento das mulheres. Três cientistas do grupo, atuantes nas áreas de Toxicologia e Hematologia, compartilham suas experiências e visões sobre o papel das mulheres na ciência. Érica Pacheco da Silva, química, Ana Carolina Gomes Pinheiro, farmacêutica bioquímica, e Ana Beatriz Gouveia, farmacêutica bioquímica, destacam a importância de um ambiente de trabalho que apoia e incentiva a igualdade de gênero.

A paixão pela ciência, que para muitas delas começou na infância, é um dos combustíveis que as impulsionam. Desde assistir programas de ciência na TV até serem inspiradas por professoras e mentoras, essas cientistas trilharam caminhos desafiadores até alcançarem posições de destaque. No Grupo Sabin, encontraram um espaço que não apenas reconhece seu talento, mas também as encoraja a progredir, mesmo diante dos desafios inerentes ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Além disso, a criação do Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência pela ONU em 2015, celebra e reconhece a contribuição feminina na ciência, destacando a importância da igualdade de gênero para o avanço científico e tecnológico. No Grupo Sabin, esse dia é visto como uma oportunidade para reforçar o compromisso com a valorização do trabalho feminino na ciência e tecnologia, um princípio que já é vivenciado no dia a dia da empresa.

Com cerca de 7000 colaboradores e presença em 15 estados brasileiros, o Grupo Sabin não apenas lidera em inovação e excelência em serviços de saúde, mas também em gestão de pessoas e liderança feminina. Fundado por duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, o grupo se destaca por seu compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade social, provando que é possível aliar sucesso empresarial com práticas equitativas e inclusivas.

A jornada das mulheres na ciência brasileira é marcada por avanços significativos e desafios persistentes. Iniciativas como as do Grupo Sabin são fundamentais para garantir que o caminho em direção à igualdade de gênero na ciência seja não apenas traçado, mas também percorrido com sucesso. À medida que mais mulheres se juntam à revolução científica no Brasil, o futuro da ciência promete ser não apenas mais inclusivo, mas infinitamente mais brilhante.

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