“Queremos o direito de andar na rua sem atrair olhares preconceitos e sem o risco de sermos mortas”, disse a Mulher Abacaxi, madrinha da Unidos da Ponte.
Em um ensaio em homenagem ao Natal, a madrinha da Unidos da Ponte, escola de samba da Série Ouro do Rio, Marcela Porto posou de Mamãe Noel e fez um pedido ao bom velhinho.
“Queremos o direito de andar na rua sem atrair olhares preconceitos e sem o risco de sermos mortas por um transfóbico. E que possamos ter as mesmas oportunidades no mercado de trabalho que uma pessoa cisgênero. Chega de ver tanta menina trans se prostituindo por falta de emprego”, pede a Mulher Abacaxi, apenas o direito de existir.
Chega de ver tanta menina trans se prostituindo por falta de emprego” Foto: Divulgação
Porto ainda continua: “Queremos ter o direito de ir e vir sem problemas e ser feliz, como todos os seres humanos”, completa.
Foto: Reprodução Foto: Reprodução
Mas os pedidos não param por aí! Marcela ainda pede para que sua escola de samba do coração suba para o Grupo Especial para 2023 e a expansão de seus negócios — a modelo também empresária e proprietária de uma empresa de transporte de minérios: “Seria maravilhoso [a ascensão da escola].”, que continua: “Outro plano meu é expandir meus negócios. Quero que minha empresa vire uma das maiores do Rio”.
Marcela ainda pede para que sua escola de samba do coração suba para o Grupo Especial. Foto: Divulgação
Marcela conta que sua inspiração é Val Marchiori: “Ela [Vai] é uma grande empresária, dona de uma transportadora multinacional”, finalizou.