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Analice Nicolau
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Fábio Alves relata perseguição: ‘Eu era chacota do Carnaval’

“Diminuiam meu trabalho dizendo que eu não era bom pra ir aonde eu ia. Também não deixavam o carnavalesco fazer as minhas fantasias, apenas faltando 15 dias pro carnaval”, relata.

Analice Nicolau

13/07/2021 10h00

Diminuiam meu trabalho dizendo que eu não era bom pra ir aonde eu ia. Também não deixavam o carnavalesco fazer as minhas fantasias, apenas faltando 15 dias pro carnaval”, relata.

O enfermeiro e sambista, Fábio Alves, deu adeus ao posto de coreógrafo da Porto da Pera. Além disso, ele relatou que era perseguido todo ano por diretores de harmonia e carnaval da escola , que faziam de tudo pra ele não desfilar.

“Diminuiam meu trabalho dizendo que eu não era bom pra ir aonde eu ia. Também não deixavam o carnavalesco fazer as minhas fantasias, apenas faltando 15 dias pro carnaval”, relata.

Em todos os anos que desfilou, Fábio se destacava na mídia. Mas, segundo ele, isso incomodava a escola. O que ”segurava” o enfermeiro no posto era a comunidade.

“O que eles não gostavam era que eu era o mais falado da escola. A assessoria da escola, junto com eles, chegou a dizer que eu era a chacota do Carnaval. Era um terror psicológico muito grande. A comunidade me ama e isso me fazia mantinha na escola”, relata Alves, que chegou até a aparecer em programas de TV por causa do seu bumbum de 116cm.

O muso disse que não vai desfilar na escola no ano de 2022 por querer mostrar seu trabalho, já que os diretores sempre te atrapalhavam tentando o fazer não aparecer.

“Estou a procura de uma escola que me respeite e não tenha preconceito quanto o sexo e nem gênero de ninguém. Eu fui um dos maiores destaques do Brasil por anos, sendo eleito melhor coreógrafo de ala e melhor destaque inclusive no último carnaval. Merecia ser mais respeitado na escola. Coisa que não aconteceu”, considera.

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