Marcelo Facchini, um dos maiores empresários no ramo de transporte do Brasil, sofreu um trágico acidente de carro em 2009 que o deixou em coma por 23 dias; 15 deles em estado crítico. Na época, seus filhos tinham acabado de nascer e o maior medo de Marcelo era não ver mais quem mais amava no mundo.

A dor e o medo por muitas vezes quase o fizeram desistir de seguir em frente, foi quando sentiu a presença e o amor de Deus, que Marcelo decidiu que iria se levantar e ser exemplo para quem passa pela mesma situação.

“Todos nós atravessamos tempos sombrios, momentos em que a esperança parece fugir de nossas mãos, e a vontade de desistir é quase insuportável. Mas, acima de tudo, é vital encontrar fé e resiliência em meio ao caos. Nos primeiros meses após o acidente, eu chorava todos os dias e me lamentava, não suportava aquela dor e sofrimento. A dor tem o poder de nos fazer fortes, cabe a nós tentarmos encará-la ou não. Ou você entra em um estado deprimido ou você luta. Eu escolhi lutar. E luto até hoje”, desabafa.
“Foram muitas as montanhas-russas emocionais, muitos os momentos de desânimo profundo. Até que um dia, decidi encarar as fotos do acidente. Foi então que percebi: Deus não me colocou naquele carro para morrer, muito pelo contrário. Ele me permitiu viver para testemunhar meus filhos crescendo, para seguir adiante em minha jornada de evolução. Ele me deixou vivo para que eu pudesse evoluir ainda mais. Ele me deixou vivo para eu cumprir o meu propósito de vida, ajudando as pessoas a se transformarem, assim como eu me transformei”, compartilha.
Aos poucos, com muito tratamento médico, emocional e espiritual, Marcelo foi voltando a rotina tanto na vida pessoal quanto na profissional até que ele aceitou outro desafio: o de escreveu um livro, chamado ‘Força, Fortaleza’, relatando tudo o que passou e com isso, encorajar pessoas de que é possível passar pelos piores momentos da vida e que sempre há uma luz no fim do túnel quando existe esperança e fé.
Sobre o livro:
“Força, Fortaleza”, que agora dá nome ao livro de Marcelo Facchini, foi o mantra de sua mãe, Sônia, durante os 58 dias em que o filho passou internado no hospital. Desde a colisão, na estrada entre São José do Rio Preto e Votuporanga, foram 23 dias em coma – 15 deles em estado crítico, que somaram quase dois meses até receber a alta médica.
As múltiplas fraturas pelo corpo e o traumatismo craniano encefálico causados pelo acidente trouxeram limitações e complicações à rotina de Facchini. Atividades simples do dia a dia, como se alimentar sozinho, escovar os dentes e o simples ato de virar de lado na cama se tornaram grandes batalhas para um homem comum, afeito a práticas esportivas.
“Vivi o pesadelo de achar que não voltaria mais a andar se não fosse em uma cadeira de rodas, senti o pavor de acreditar que uma convulsão mais forte me apagaria para sempre. Cada fase de dor que enfrentei ao longo desses últimos catorze anos testou os meus limites físicos, mentais e emocionais em uma escala que mal consigo mensurar”, reflete.
A tragédia de 9 de março de 2009 ganha as páginas da obra publicada pela Citadel Grupo Editorial, não como um relato de dor e sofrimento na história de Marcelo Facchini, mas como testemunho do empresário do ramo de transportes e implementos rodoviários e mostra que o ser humano é muito mais forte do que pode se imaginar, pois é diante dos maiores obstáculos que renasce a força, determinação e resiliência para seguir a diante.
Com prefácio do empresário Ricardo Bellino, “Força, Fortaleza” é um livro sensível e, ao mesmo tempo inspirador para todos aqueles que encaram os problemas como limitações insuperáveis. “Marcelo assume um compromisso social de dar mobilidade a milhões de brasileiros que nos servem de exemplo e inspiração, todos os dias”, comenta Ricardo.