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Analice Nicolau
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Número de brasileiros com green card americano, por habilidade, aumenta 400%

Segundo a advogada Dra. Renata Castro, a possibilidade de trabalhar legalmente nos EUA faz com que profissionais de alto escalão no Brasil vislumbrem no pleito imigratório

Analice Nicolau

04/10/2021 14h00

Segundo a advogada Dra. Renata Castro, a possibilidade de trabalhar legalmente nos EUA faz com que profissionais de alto escalão no Brasil vislumbrem no pleito imigratório

Segundo o Itamaraty, 4,2 milhões de brasileiros moram fora do país e, com a crise econômica, o número só tende a aumentar pelos próximos meses. E isso se deve a “fuga de cérebros”, que acontece quando o país não consegue reter estudantes e profissionais contratados em seu território e, buscando melhor qualidade de vida e oportunidades, migram para outro país. E o maior destino tem sido os Estados Unidos, segundo pesquisas.

Em 2010, 50 profissionais brasileiros receberam o visto EB1 ou EB2; já em 2020, houve um aumento de 400%, somando 281. Ambos os vistos são viabilizados a profissionais que apresentam habilidades “excepcionais” ou “extraordinárias” no campo da ciência, educação, artes e negócios.

Dra. Renata Castro, advogada de imigração e fundadora do Castro Legal Group. explica o que são ambos os vistos e suas categorias:


O visto EB-1 é dividido em três subcategorias com dez critérios: EB-1A – Voltado para profissionais da ciência, artes, educação, negócios e atletismo. Pessoas que ganharam prêmios como Grammy, Oscar, Nobel ou medalhas olímpicas, podem aplicar diretamente. Já quem não se enquadra nesse requisito, deve cumprir com pelo menos três de dez critérios: 1. ter prêmio de reconhecimento nacional ou internacional; 2. ter material publicado em mídia de grande circulação; 3. ter artigos científicos em revistas profissionais; 4. ser membro de associação que requer grande prestígio; 5. ter um salário acima da média; 6. ter participado de um show case artístico; 7. ter sucesso comercial nas artes; 8. ter atuação de grande importância em empresa/organização de grande reconhecimento no ramo; 9. ter participado como juiz para avaliação de trabalhos no ramo; 10. ter contribuição acadêmica ou artística de prestígio.


EB-1B – Para professores universitários e pesquisadores com pelo menos três anos de experiência em pesquisa ou ensino. É necessário apresentar oferta de trabalho equiparável à posição que tinha no exterior.


EB-1C – Para profissionais que atuam na gestão ou como executivos de grande escalão em empresas multinacionais que têm um posto nos Estados Unidos. É necessário possuir oferta de emprego no país, no mesmo ramo de atuação.


E o visto EB-2 NIW (National Interest Waiver) está disponível para quem tem experiência excepcional em sua área de atuação. Nível superior não é necessário, no entanto, pode contar como um dos sete critérios para qualificação. É preciso comprovar experiência acima do normal na área de atuação e mostrar que o trabalho será de interesse nacional dos Estados Unidos. Não há uma profissão específica requisitada.

Dra. Renata conta que a possibilidade de trabalhar legalmente nos EUA sem requisito de vínculo empregatício, familiar, ou de investimento, faz com que profissionais de alto escalão no Brasil vislumbrem no pleito imigratório a possibilidade de realizar o sonho americano do candidato e de seus familiares, cônjuge, e filhos ou filhas solteiros(as) com até 21 anos.

A Dra. e sua equipe já representaram vários brasileiros de sucesso, como Jeimes Teixeira, celebrado produtor musical que durante anos, trabalhou com nomes como Wesley Safadão; Helton Silva, ex-presidente da Associação Brasileira de Wrestling e técnico de competidores de MMA e UFC; Adriano Martins Soares, lutador de MMA, entre outros. Seu escritório ainda oferece triagem gratuita para aqueles que buscam determinar se podem ou não viver o sonho americano por meio de um green card por experiência profissional.

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