O autor da ficção Deuses entre nós revelou que, ao procurar a ajuda de alguns amigos para compor o enredo de seu primeiro livro, as coisas não saíram como ele esperava. Os parceiros não apoiaram o novo projeto, e ele teve que seguir sozinho a ideia de escrever um livro. Segundo Tiago, a rejeição serviu como um pontapé para conseguir alcançar o sonho.
Em entrevista, ele conta como foi o processo de escrita da obra e o que fez para transformar a reação negativa dos amigos em um aspecto positivo para o próprio crescimento. Confira:
- Tiago, como surgiu a ideia de escrever “Deuses entre nós”? Primeiro, você se reuniu com alguns colegas para falar sobre literatura, mas seguiu o projeto sozinho. Você pode falar um pouco mais sobre esse processo?
Tiago Moreira: Eu sempre carreguei comigo a ideia “Deuses Entre Nós”, desde a minha infância. Isso ocorreu devido ao contato com inúmeros filmes, animes, desenhos e séries que sempre tive. Quando me reuni com meus amigos, foi justamente para desenvolver essa ideia, ou seja, colocá-la em prática. Porém, não obtive ajuda e essa foi a primeira lição que aprendi enquanto escrevia: se você deseja realizar algo, não espere pelos outros. O processo de produção foi incrível, uma experiência sensacional. A alegria de poder criar algo, dar vida aos personagens, é indescritível. - Para criar o mundo fictício, você mistura referências bíblicas com mitologias grega, nórdica, entre outras. De que forma você conectou esses mitos e crenças para a construção de um universo conciso?
T.M.: Apesar do conceito da história se resumir na luta entre o bem e o mal, a ideia é totalmente original e única. Para desenvolvê-la, eu adicionei os personagens das mitologias alterando somente as suas origens. As referências bíblicas são pouquíssimas, como por exemplo o Deus Maior. A influência que mais aparece são os nomes bíblicos. - O livro apresenta Sete, um protagonista simples que é encarregado de levar o mundo para o caminho da luz. O que os leitores têm a aprender com a trajetória do herói?
T.M.: Dificuldades sempre vão existir pelo caminho, no entanto, não devemos ficar olhando para elas, devemos vencer nossos desafios acreditando que a realização do sonho é possível. Aprendemos com Sete a não desistir dos nossos sonhos e que para realizá-los só depende de nós mesmos. - Você transmite características importantes para a juventude atual, como a resiliência, a cooperatividade, a superação, a determinação… Na sua opinião, como personagens fictícios podem se tornar referência para o dia a dia das pessoas?
T.M.: Os personagens nos mostram que muitos de nós se sentem incapazes de grandes coisas. Eles relatam o que as pessoas passam no seu dia a dia, como solidão, ansiedade, frustração e outros problemas. Porém, todas essas dores podem ser superadas de alguma forma, existe sempre uma solução, uma esperança para cada um de nós. Nem tudo está perdido. - Você utilizou referências da cultura pop para produzir a obra. Pode falar um pouco sobre suas inspirações?
T.M.: Nossa! São inúmeras, mas o que posso adiantar é a questão de você lutar por algo que acredita, proteger quem você ama e influenciar os outros pelo caminho certo.
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