O cirurgião plástico de São Paulo, Dr. Wendell Uguetto, alerta para o fenômeno do “efeito internet”, onde padrões de beleza irreais exibidos nas redes sociais podem desencadear pressões psicológicas significativas.
- Especialistas enfatizam a necessidade de maturidade e apoio dos responsáveis antes de procedimentos cirúrgicos em jovens.
De acordo com o Dr. Uguetto, é essencial que os jovens e seus responsáveis considerem uma série de fatores antes de optarem por cirurgias plásticas na adolescência. Estes incluem:
– Maturidade emocional: Avaliar se o adolescente está emocionalmente preparado para entender os motivos, expectativas e possíveis consequências da cirurgia.
- A influência digital e a busca por padrões de beleza inatingíveis levam a uma reflexão crítica sobre cirurgias na juventude
– Motivação interna: Garantir que a motivação para a cirurgia seja interna, visando a melhoria da autoestima, e não influenciada por pressões externas.
– Conhecimento dos riscos: Compreender plenamente os riscos e complicações associados à cirurgia, para uma decisão informada.
– Apoio dos responsáveis: A aprovação e o apoio dos pais ou responsáveis são fundamentais, com participação ativa no processo de decisão.
– Consulta profissional: Buscar orientação de profissionais de saúde, como cirurgiões plásticos e psicólogos, para avaliar a adequação do procedimento.
– Expectativas realistas: Estabelecer expectativas realistas sobre os resultados da cirurgia e compreender suas limitações.
– Estabilidade física e emocional: Certificar-se de que o adolescente esteja fisicamente saudável e emocionalmente estável antes do procedimento.
– Explorar alternativas: Considerar alternativas não invasivas antes de optar por cirurgia, como terapia ou exercícios.
– Impacto na autoestima: Refletir sobre como a cirurgia pode impactar a autoestima a longo prazo e se é a melhor solução para as preocupações específicas do adolescente.
– Legislação local: Conhecer as leis e regulamentações locais sobre cirurgias plásticas em adolescentes, garantindo que a decisão seja ética e legalmente respaldada.
O Dr. Uguetto ressalta a importância de abordar essa questão de forma ética, informada e segura, visando o bem-estar integral dos adolescentes envolvidos.

