O fisioterapeuta Arivan Gomes fez uma afirmação importante e que pode melhorar a qualidade do sono de muitas pessoas: o colchão pode estar sendo culpado pelas más noites de sono, injustamente.
Segundo Arivan, os fabricantes de colchões conquistam seus clientes basicamente, vendendo sonhos. “Eu sou contra o comércio do melhor colchão do mundo, porque, cada marca tem o seu melhor e nenhum desses pode de fato, ser efetivo para algumas pessoas”.
E o marketing de colchões milagrosos como os magnéticos capazes de aliviar o stress, os terapêuticos capazes de tratar doenças, de alta tecnologia empregada que tecnicamente garantiriam uma noite de sono perfeita e os de luxo que elevam e agregam o valor ao produto é grande. Arivan é cauteloso quando se trata das propagandas feitas sobre os colchões famosos. “Nem sempre os colchões mais cheios de tecnologia e com preços exorbitantes são os melhores e nem os que vão proporcionar o descanso adequado”.
“A regra básica para utilizar na compra de um colchão é: não existe colchão ideal e é melhor nunca escolher os mais macios e nem os mais firmes. Colchões macios podem atrapalhar a curvatura da coluna e ocasionar desconforto e dor, já os mais duros são os responsáveis por casos de bursites e tendinites, por exemplo”, explicou o especialista.
Pode parecer simples, mas a resposta para uma boa noite de sono pode estar em pequenos detalhes. “É fundamental observar o tempo de vida de um colchão em relação ao peso que ele tem suportado. Um colchão com espuma de qualidade pode durar entre quatro e cinco anos sem perder a densidade, que é a firmeza”.
E a mais importante orientação do especialista para uma noite de sono confortável é também a mais fácil e mais barata, mudar a forma de dormir. “Às vezes é preciso adaptar para ter uma boa noite de sono, lançar mão de um travesseiro entre as pernas, uma almofada ou trocar o travesseiro tradicional por um que acompanhe melhor a coluna”.
