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Analice Nicolau
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CNN Nosso Mundo traz a empresária e influencer muçulmana Mariam Chami

O programa que vai ar nesta sexta-feira (17/09) fala sobre os estereótipos em torno das mulheres muçulmanas

Analice Nicolau

17/09/2021 19h30

O programa que vai ar nesta sexta-feira (17/09) fala sobre os estereótipos em torno das mulheres muçulmanas

O CNN Nosso Mundo recebe hoje (17/09), às 22h30, a empresária e influencer Mariam Chami, uma brasileira que é muçulmana. Islã é uma religião e todo seguidor do islamismo é muçulmano.

Mariam é filha de pai libanês e mãe mineira, que se converteu ao islã. A convidada do programa nasceu em São Paulo e sempre estudou em escola islâmica. Foi na faculdade que começou a se sentir diferente dos demais por seus hábitos, como a utilização do hijab, o véu islâmico.

“Eu não sei por que as pessoas se apegam tanto a um lenço. Para as pessoas que não são muçulmanas, é só um pano. Para nós, significa nossa força, nossa fé, a nossa devoção a Deus”, desabafa Mariam Chami. “Eu sempre falo que ninguém precisa concordar com a minha religião, achar que ela é bonita ou achar que ela é a certa, mas todo mundo deve respeitar. É o mínimo. Respeitar para a gente viver em harmonia. Se a gente vai viver em grupo, a gente precisa de respeito”, complementa.

A entrevistada, que é formada em nutrição, conta que deixou de ser efetivada no primeiro emprego por preconceito. Este episódio acabou a incentivou a se tornar empresária e, hoje, ela usa suas redes sociais, com seu 1,5 milhão de seguidores, somadas as contas do Instagram e Tik Tok, para falar e desmistificar os estereótipos que as mulheres muçulmanas enfrentam no seu dia a dia.

“Não só no Brasil que tem esta visão, a Europa tem muito isso sobre o hijab ser algo opressor, a mulher muçulmana ser oprimida. Mas, se a gente for ver, se a gente andar pelo mundo, veremos mulheres muçulmanas sendo pilotas de avião, policiais, médicas e empresárias. Então, em todo o mundo tem mulheres que têm voz e que são ouvidas. No entanto, existem mulheres que são oprimidas sim, eu não nego que existem mulheres muçulmanas que são oprimidas. Assim como existem mulheres cristãs oprimidas, mulheres judias oprimidas… A questão do machismo, a opressão da mulher, ela está inserida em toda a sociedade, em todas as culturas e nacionalidades, e não pela religião”, finaliza.

O CNN Nosso Mundo tem apresentação de Luciana Barreto, com participação de Rita Wu, Thais Herédia e Lia Bock.

Saiba mais no site www.cnnbrasil.com.br e nos perfis @cnnbrasil nas redes sociais.

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