Está disponível nas plataformas digitais o álbum “O Tempo”, do cantor franco-brasileiro Fábio Jorge. O 5o. projeto da carreira possui 10 faixas e contou com a consultoria artística de Thiago Marques Luiz, que lançou o cantor há 17 anos, os arranjos de base ficaram a cargo do multiinstrumentista Joan Barros, já a gravação, mixagem e masterização são de Rovilson Pascoal, do Estúdio Parede e Meia.
Entre seu repertório músicas de diversos artistas e compositores, como: “Cuide-se bem” e “Nosso fim, nosso começo” (Guilherme Arantes), “A paz” (João Donato e Gilberto Gil), “Pra fazer o sol adormecer” (Gonzaguinha), “Canção do Medo” (Gianfrancesco Guarnieri e Toquinho), “Porta estandarte” (Geraldo Vandré e Fernando Lona), que conta com participação da cantora mineira Consuelo de Paula, entre outras. “Escolhi as canções para esse disco pensando muito seriamente sobre um tema específico, que foi a turbulência que aconteceu na vida das pessoas mundialmente, em todos os aspectos, a partir do início da pandemia”.
Fábio Jorge possuí 4 projetos em francês, e este é o primeiro com faixas em português, tendo somente a faixa “La Mamma”, no usual francês, por se tratar de um tributo e uma prece à sua mãe. “Construí minha carreira essencialmente como intérprete de canções francesas, por ser um diferencial. Minha família por parte de mãe é toda francesa e desde pequeno aprendi a conviver com esse tipo de música. Mas achei que me expressar em português fosse o mais adequado para esse momento”, explica.
O nome do projeto tem um significado especial. “Quando eu estava formando repertório para esse disco, a intenção era que ele se chamasse “Tempestade”, que é uma das músicas e traduz literalmente o que passamos, e nesse ínterim Thiago Marques Luiz me sugeriu uma canção do compositor Reginaldo Bessa, que me voltou à memória, chamada “O Tempo”, e imediatamente pulou para a primeira faixa do disco, e acabou sendo também escolhida para dar nome ao álbum, tamanha é a força e a mensagem exata do que eu queria dizer ao povo…a questão ”TEMPO”. ‘O tempo não para no porto, não apita na curva, não espera ninguém’”, cantarola.
O intérprete tem o desejo de voltar aos palcos assim que possível e espera que o público receba com carinho o projeto. “Dei o melhor de mim nessa primeira obra em português, mas o mais importante é a mensagem contida nas canções e na sutileza dos arranjos, aliadas à escolha do repertório, para que o povo brasileiro tente captar a importância do viver, do viver bem, do viver melhor, do cuidado que devemos ter com nossas escolhas, nossos dias, enfim, usando o famoso “carpe diem” porque de certezas não temos, acredito, nenhuma”, finaliza.
O trabalho de Fábio Jorge está disponível em todas as plataformas digitais.