Norma Lucio da Rocha, de 52 anos, registrou o crime de injúria racial após ter o cabelo comparado a uma alface crespa por um feirante em Santos, no litoral de São Paulo.
“Compre o alface, o alface tá barato. Tá durinho e crespo que nem o cabelo dela”, foi o que Norma escutou da feirante.
Segundo a vítima, o feirante ainda apontou para ela, que se sentiu “sem graça” pela situação e reação das pessoas em volta, que riram da injúria racial.
“Não sei o que as pessoas pensam com isso. Não sei o que querem ridicularizando outras. É o tal do racismo recreativo, que fazem achando que é engraçado”.