O distrital Pastor Daniel de Castro avisa que sua reação a uma audiência pública sobre a ocupação 26 de setembro se deve à ação de rivais na política local que o vêm afrontando sistematicamente há anos.
Na verdade, são três lideranças da região de Vicente Pires e da 26 de setembro, que o contestam antes mesmo de ter sido designado pelo governador Ibaneis Rocha para a administração de Vicente Pires, a que foi acoplada a ocupação 26 de Setembro.
Daniel de Castro reconhece que os três têm alguma influência, mas concorreram com ele nas eleições do ano passado. Ele chegou a distrital, com 20.402 votos. Dos rivais, o mais votado – e mais identificado com a ocupação – ficou com 4.252. A segunda não passou de 2.862.
“Fui eleito, eles não, embora dois tenham até compartilhado meu carro de som, e estamos todos em nosso direito”.
O problema, diz Daniel de Castro, é a hostilidade que se seguiu. O distrital conta que recebeu do governador Ibaneis a missão de proceder à regularização da 26 de setembro. Tudo isso lhe dá a missão de cuidar dessa região, o que explicaria sua reação a atitudes hostis como as vistas durante a audiência pública.