O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para arquivar o pedido de investigação sobre os cheques depositados pelo ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, à primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber seguiram o voto do relator, Marco Aurélio Mello, para arquivar o processo. O julgamento, que ocorre de forma virtual, começou no último dia 25 e pode durar até 2 de agosto.
Ao votar por arquivar, Marco Aurélio Mello considerou parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que diz que os argumentos contra Bolsonaro “são inidôneos, por ora, para ensejar a deflagração de investigação criminal, face à ausência de lastro probatório mínimo”.
O pedido de investigação pelo Supremo foi feito em 2020 pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt. O defensor citou matérias jornalísticas que, após quebra do sigilo bancário de Fabrício Queiroz , mostraram que o ex-assessor depositou R$ 72 mil na conta de Michelle Bolsonaro, de 2011 a 2016.