O meio de transporte mais utilizado por pessoas com deficiência no Distrito Federal é o ônibus — diferentemente do restante da população, que usa o automóvel (como carro de passeio, por exemplo) com maior frequência.
Os dados constam estudo “Retratos Sociais 2018 – Pessoas com deficiência: perfil demográfico, emprego e deslocamento casa-trabalho”. O documento foi elaborado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e veio novamente à tona neste dia 3 de dezembro, Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência.
À época da pesquisa, 40,8% das pessoas com deficiência usavam, prioritariamente, o ônibus para se locomover. Os automóveis eram o segundo meio mais usado: 37,1% da população usufruía. Ao mesmo tempo, 19,0% dessas pessoas se locomoviam a pé de casa até o trabalho. Metrô, bicicleta e motocicleta são os meios de transportes menos utilizados.
Já entre as pessoas sem deficiência, o automóvel era o meio de transporte mais utilizado: 43,7% da população tinha como o carro de passeio, por exemplo, o veículo mais usado no dia a dia. Em seguida, vinham os ônibus, com 35,2%.
Outros pontos
O estudo aponta ainda que o tipo de incapacidade mais vista no DF é a visual, seguida pela motora. A maioria delas não têm ensino superior: apenas 18,7 dos deficientes com mais de 25 anos moradores da capital do país foram além do ensino médio, técnico e/ou profissionalizante.
A cada 10 pessoas com deficiência, pouco mais de quatro delas vive na informalidade. 41% são trabalhadores informais, enquanto 46% atuam no regime CLT e 13% são funcionários públicos.
RAs com mais PCDs
Os números da Codeplan apontam que, em 2018, ano do último levantamento, 139.708 pessoas no DF eram PCDs. À época, o número correspondia a 4,8% da população. Varjão (9,1%), Gama (7,9%) e Recanto das Emas (7,1%) eram as regiões administrativas com mais moradores sendo pessoas com deficiência. Já as com menores proporções de pessoas com deficiência eram Park Way (2,2%), Sudoeste/Octogonal (2,3%), Águas Claras (2,5%) e Lago Sul (2,5%).
Veja o estudo da Codeplan na íntegra: