Da Redação
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A cessão dos equipamentos culturais de responsabilidade da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) passa a ser gratuita a partir desta quarta-feira (12). O objetivo é promover a difusão da cultura no DF, revogando texto que instituía a política de cobrança de preço público para o uso de salas, auditórios, centros culturais e museus na capital, fazendo com que a comunidade faça uso desses espaços.
Cristiano Vasconcelos, secretário da pasta, explica que a iniciativa visa a ocupação dos equipamentos públicos. “É o primeiro passo na democratização dos espaços, bem como um incentivo à realização de atividades culturais gratuitas”, disse. Ele também considera que a medida estimula artistas e produtores locais. “Vemos isso como oportunidade para que cada vez mais pessoas utilizem esses palcos para apresentar seus trabalhos, principalmente os novos artistas”, afirmou.
Com a publicação, a taxa de 15% em casos de uso e ocupação dos bens públicos quando complementarem a programação oficial do equipamento fica extinta. “Entendemos que quando a ação privada está alinhada com as políticas públicas desenvolvidas pela Secec, não faz sentido cobranças”, completa o secretário.
Com a nova regra, a expectativa da secretaria também é de aumentar a frequência dos equipamentos. “Entendemos que este tipo de iniciativa é benéfica em vários sentidos, uma vez que ajuda na formação de plateia, envolve a comunidade em ações culturais, movimentando toda a cadeia produtiva da cultua além de trazer mais investimentos aos equipamentos”, enumera Vasconcelos.
Diálogo
Com a publicação da portaria, a Secec abrirá um novo espaço de diálogo com a sociedade, a fim de discutir novas diretrizes para a ocupação dos equipamentos. Prazos e formatos para pedidos de pauta, tempo de uso por cada iniciativa e contrapartidas estão entre os itens que devem ser revistos.
Segundo o secretário em exercício Cristiano Vasconcelos, é necessário ter um modelo mais democrático e atrativo não só para o Estado, mas para os produtores e público. “Queremos criar uma dinâmica funcional, que seja atrativa a todos os envolvidos fazendo com que os espaços públicos sejam referência para toda a população”, conclui.
Com informações de Agência Brasília