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Viva

Zeca Baleiro estreia seu novo disco na capital

Arquivo Geral

11/04/2012 8h35

Camilla Sanches
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br

 

Zeca Baleiro está de disco novo, mas não é qualquer um, é O Disco do Ano, o 13º da carreira de uma década e meia de estrada. O trabalho rendeu a turnê Calma Aí, Coração – nome de uma das faixas do álbum –, que estreia em Brasília amanhã e sexta-feira, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional.

“Sempre que começo um novo show, busco estrear  em lugares diferentes. Tento fugir do eixo Rio-São Paulo como uma maneira de prestigiar o público de outras cidades, retribuir o carinho. É uma maneira de estimular a banda e a mim também”, comentou o cantor e compositor, em coletiva de imprensa. “Há tempos queria que fosse aqui na capital e, dessa vez, veio a calhar”, comemorou, com sua inconfundível voz.

Sobre o título curioso que escolheu para o novo projeto, Zeca soube explicar: “Geralmente, os nomes vêm antes dos discos e a ideia para este surgiu num debate que participei da Revista Cult, em São Paulo, em que o assunto veio à tona”, lembrou ele. Para o músico, essa obsessão com listas de melhores CDs, DVDs, livros etc “é uma coisa da mídia impressa, principalmente”. “Quis brincar com isso, mas é também uma autoironia, afinal todo artista quer sempre fazer o seu melhor trabalho, o grande disco, a grande obra”, disse ele.divulgação

Este é o nono CD só de inéditas de Zeca Baleiro e inclui parcerias com Frejat, em Nada Além – única composição já gravada anteriormente pelo parceiro no disco Intimidade entre Estranhos – Hyldon, na faixa que intitula a turnê, a japonesa Kana, o compositor Wado e com a irmã Lúcia Santos.

Participações

 

As participações especiais das cantoras Margareth Menezes e Andreia Dias e do roqueiro Chorão, do Charlie Brown Jr, completam alguns dos ingredientes para a nova empreitada dar certo. “Três convidados acho suficiente. Descansa um pouco do timbre do cantor. Presta um charme e não perde a essência do álbum”, considerou o artista maranhense.

O repertório incluirá as 12 canções de O Disco do Ano – entre elas, Tattoo, Último Post e Ela Não Se Parece com Ninguém – e alguns sucessos que Baleiro prefere manter em segredo. “Tem um público meio Barrichello, retardatário. Você está no nono disco e a pessoa está conhecendo o seu quarto”, brincou. Para estes fãs, o cantor reservou alguns hits antigos, os quais, segundo ele, merecem uma segunda chance. “São músicas que não ganharam  muito destaque e vou tirá-las da cartola”, avisou.

“Vai ser, mais ou menos, como o Chico Buarque faz. Apresenta o CD novo e depois vem as canções de maior destaque da carreira”, antecipou Zeca Baleiro sobre as apresentações: “Elas não podem faltar porque as pessoas gostam e cobram.”

Para compor a cenografia, basicamente eletrônica, nada de penduricalhos – o artista não gosta –, apenas a luz. Baleiro prefere a luminosidade como cenário. Selecionou, também, algumas imagens, captadas especialmente para a turnê, que vão servir  como moldura para as composições.

 

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