O presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, expressou hoje seus pêsames a Pilar del Río, viúva do escritor português José Saramago, que morreu nesta sexta-feira, e lembrou sua “consciência crítica, que o transformou muito frequentemente na voz dos mais fracos”.
Zapatero enviou um telegrama à viúva do Prêmio Nobel de Literatura, na qual ressalta que os espanhóis choram hoje pelo escritor “como um dos nossos, porque sempre o sentimos a nosso lado, enriquecendo-nos com seu olhar compassivo e lúcido”.
Segundo o presidente do Governo espanhol, Saramago uniu “Espanha e Portugal além das fronteiras” e os dois países sentem muito pela “perda de uma de suas vozes mais profundas, mais preocupadas com o ser humano, mais universais”.
“Espanhóis e portugueses compartilhamos hoje a mesma dor, mas também o exemplo que nos deixa seu legado de solidariedade, inteligência e afeto”, acrescenta a carta.
Zapatero disse que as palavras de Saramago “atravessaram o mundo graças a sua imaginação e consciência crítica, que o transformou muito frequentemente na voz dos mais fracos”.