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Viva

Vanessa da Mata homenageia Tom Jobim

Arquivo Geral

23/04/2013 17h59

Depois do grande sucesso das apresentações de Maria Rita no projeto Viva Elis, patrocinado pela Nivea em 2012 e com público total de cerca de 300 mil pessoas, chega aos palcos Nivea Viva Tom Jobim, turnê de Vanessa da Mata interpretando o repertório do maestro soberano da música brasileira. 

 

Sempre em grandes espaços e com entrada franca, os espetáculos têm direção e curadoria de Monique Gardenberg, arranjos e piano de Eumir Deodato e produção musical de Kassin.

 

Em Brasília, o show será dia 5 de maio, às 16h30, no Parque da Cidade, com entrada franca. A turnê começou por Salvador, passou por Recife e daqui segue para Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Nivea Viva Tom Jobim comemora os 50 anos do primeiro disco solo de Tom Jobim, The composer of Desafinado plays, produzido nos Estados Unidos. No mesmo ano, e também nos EUA, foi gravado Getz/Gilberto featuring Antonio Carlos Jobim, vencedor do Grammy e um dos discos mais importantes da História.

 

“A Nivea acredita que a genialidade de artistas como Elis, Jobim e outros talentos que marcaram nossa história não pode ser esquecida, pois representa um verdadeiro patrimônio cultural. E, considerando que a música é uma expressão cultural que está presente na vida do brasileiro de Norte a Sul do Brasil, Nivea Viva Tom Jobim levará o melhor da MPB a um grande público de diferentes capitais, em quatro regiões”, explica Tatiana Ponce, diretora de Marketing da BDF Nivea Brasil.

 

Tom Jobim na voz de Vanessa da Mata

 

Uma das principais cantoras surgidas no país nas duas últimas décadas, capaz de conciliar sofisticação e popularidade, a mato-grossense Vanessa da Mata rende homenagem a um dos primeiros compositores por quem se apaixonou, ainda na pequena Alto Garças. 

 

A artista, que conheceu a obra do compositor a partir das músicas que entravam em trilhas de novelas, ressalta a simplicidade e a sinceridade que transparecem em suas canções de amor.

 

“Ele era claro, não era rebuscado. Não tinha outra pretensão que não fosse atingir com poesia aquela mulher a quem se dirigia. A geração do Tom se declarava sem vergonha, exaltava as mulheres como seres superiores”, ressalta Vanessa. “Quero mostrar o que a minha geração sente pelo Tom. Depois das novas bossas novas e das eletrônicas, é importante trazer para o público jovem a beleza dessa obra”.

 

Sobre a parceria, Vanessa complementa: “A NIVEA está colaborando com o melhor nível da música brasileira e é uma marca que eu sempre usei. Então, me sinto muito à vontade. É uma troca simbolicamente correta”, afirma a cantora que além de intérprete das canções de Jobim nos shows gratuitos do projeto também participa da nova campanha publicitária da marca.

 

 

Sobre Tom Jobim

 

Nascido em 1927, no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, Antonio Carlos Jobim só começou a tocar piano na adolescência. Apaixonou-se pelo instrumento, dedicou-se com afinco aos estudos e, com pouco mais de 20 anos, já casado e com um filho para sustentar, foi trabalhar em boates da zona sul carioca. Entre suas primeiras parcerias estão as feitas com Dolores Duran, estrela da noite do Rio na década de 1950.

 

Em 1956, foi convidado por Vinicius de Moraes para ser seu parceiro na trilha de Orfeu da Conceição, peça escrita pelo próprio poeta. A partir de Se todos fossem iguais a você e de outras canções nascidas desse primeiro contato, consolidou-se uma das duplas mais importantes da música brasileira, sem a qual não existiria a bossa nova. 

 

Foi com algumas das composições de Tom, como Chega de saudade, e com a sua produção nos estúdios que João Gilberto iniciou as gravações que revolucionariam a nossa música e também influenciariam a sonoridade do mundo.

 

Na década de 1960, a obra de Jobim ganhou o planeta e ele gravou vários discos nos Estados Unidos, onde passava boa parte do ano. O Brasil nunca deixou de ser a matéria-prima mais nítida de seu trabalho, como provam Wave, Urubu, Matita Perê – no qual está Águas de Março – e outros álbuns feitos até o início dos anos 1970. As mulheres, inspiração também constante, renderam clássicos como Lígia, Luiza, Ângela e Bonita.

 

 

Seja em formato orquestral, seja nos arranjos econômicos, o maestro provou sua excelência ao longo das décadas, beirando a unanimidade como o maior compositor popular brasileiro. Nos anos 1980 e até sua morte, em 1994, retomou o prazer de gravar e subir aos palcos acompanhado da Banda Nova – formada por parentes e amigos, todos grandes cantores e músicos. 

 

Seu repertório permanece alvo de reinterpretações das mais diversas em todo o mundo, jamais perdendo a vivacidade. Garota de Ipanema, sua e de Vinicius, está entre as músicas mais gravadas da história.

 

Sobre Vanessa da Mata

 

Nasceu em 1976, em Alto das Garças (MT) e se mudou aos 14 anos para Uberlândia (MG), onde, no ano seguinte, começou a cantar em bares. Foi para São Paulo em 1992, integrou bandas de reggae, um grupo de música regional, jogou basquete e trabalhou como modelo.

 

Conheceu Chico César em 1997 e, com ele, fez A força que nunca seca – canção que Maria Bethânia escolheu para título de seu disco de 1999. Gravada por diversos intérpretes, Vanessa também passou a mostrar a sua voz, chegando em 2002 a seu primeiro CD, que levava seu nome.

 

Lançou outros quatro desde então, conciliando sofisticação com capacidade de criar sucessos, entre eles Ai, ai, ai… e Boa sorte/Good luck, em duo com Ben Harper.

 

 

Serviço: Vanessa da Mata 

Dia: 5 de maio 

Hora:16h30

Local: Praça das Fontes do Parque da Cidade

Entrada franca

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