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Viva

Vanessa da Mata faz show e encanta público

Arquivo Geral

02/05/2011 11h55

Carolina Tulim

carol.tulim@jornaldebrasilia.com.br

Desde o início da carreira, em 2001, Vanessa da Mata tem vindo a Brasília com considerável frequência e garante casa lotada em seus shows. E foi mais uma vez um teatro abarrotado, dessa vez no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que recebeu a cantora mato-grossense na noite do sábado passado. Ela apresentou a turnê de seu mais recente trabalho, Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias. No repertório, músicas que celebram os pequenos e essenciais prazeres da vida, com percussão marcante e uma variedade de referências que vão da black music setentista da bem humorada Meu aniversário, passando pelas saudosas baladas radiofônicas de Roberto Carlos e Hyldon presentes nos sucessos Te amo e As Palavras.

Figuras da vida

Descalça, com um vestido branco, longo e esvoaçante, Vanessa se apresentou com a banda que a acompanha desde o último disco. Chamam atenção a simplicidade e o olhar aguçado de cronista da compositora, que assina dez das 12 canções do disco e encarna personagens e situações cotidianas e banais, como a determinada moça que mora longe e impõe condições para ir à casa do amado (Moro Longe), ou aquela que percebe que engordou ao vestir uma calça antiga, mas é compensada com um fiu-fiu ao passar diante de uma obra (Fiu-fiu).

 

“Desde que lancei o primeiro disco, em 2002, me apresentei em todas as regiões do País. Com o público de Brasília, onde já estive algumas vezes, estabeleci imediatamente uma afinidade musical muito grande”, afirmou Vanessa.

 

A plateia cantou em uníssono as versões de A Distância, de Roberto Carlos e Stir It Up, de Bob Marley, que ela mesma admitiu se tratar de um teste, acompanhando a letra em uma folha de papel. Os servidores públicos Andreia Medeiros, 38 anos, e Marcos Camargo, 43, foram ao show com a pequena Nicole, de apenas quatro anos. Animada, ela cantou todas as músicas do repertório. Quando soubemos do show, já providenciamos os ingressos. A Nicole ficaria doente se não viesse”, brinca a mãe, enquanto a fã mirim parecia hipnotizada com a “roupa de anjo da Vanessa”, como a própria definiu.

 

Era notável a grande quantidade de crianças na plateia, das mais variadas idades. A professora Marina Amaral, 35 anos, também não conseguiu deixar em casa a filha Paula, de nove anos, fã inveterada da artista. “Ela está me pedindo pra ver o show da Vanessa desde que começou a divulgação. Temos todos os CDs e ela simplesmente ama”, conta a mãe.
SAIBA +
 
O cenário do show era simples, com um telão na metade esquerda do palco e músicos no outro lado.
Uma escada serviu de cenário para uma sessão à la Marilyn Monroe, com um ventilador possante que esvoaçava seu vestido e cabelos.
No encerramento, já no bis, a versão de Eu Sou Neguinha, de Caetano Veloso, animou mais uma vez a plateia presente.

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