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Viva

Últimos ajustes para o show de Elton John

Arquivo Geral

08/03/2013 9h33

Camila Maxi, com agências

cultura@jornaldebrasilia.com.br

 

 

O tão esperado show do britânico Elton John ainda não está completamente confirmado. Está prevista para hoje, às 10h, a última vistoria do Corpo de Bombeiros no local, para que seja liberado o alvará necessário para a apresentação.

 

Na coletiva realizada ontem, o chefe de Comunicação Social dos Bombeiros, tenente coronel Mauro Sérgio Oliveira, afirmou que cerca de 70% das exigências foram atendidas, mas que a tubulação de incêndio, sinalização de emergência e pressurização da rede ainda eram algumas das pendências do lugar. “Temos a obrigação de preservar a segurança de todos neste espaço. Acreditamos que tudo seja resolvido de forma rápida”, destaca.

 

Sérgio Coelho, diretor da Vision Produções assegura que vai dar tempo de fazer as alterações e informou que disponibilizará vans para conduzir o público de um estacionamento mais afastado para o local para evitar congestionamentos no Centro Internacional de Convenções.

 

Fiel ao piano 

São 450 milhões de discos vendidos em sua carreira. A turnê de Elton John que passa por Brasília celebra os 40 anos de Rocket Man, um de seus 50 grandes sucessos, lançada no disco Honky Château, de 1972. E o homem de 65 anos toca há quatro décadas como se fosse a primeira vez.

 

Ao contrário de outros tecladistas da mesma geração, como Keith Emerson (Emerson, Lake & Palmer), Jon Lord (Deep Purple) e Rick Wakeman (Yes), Elton não foi seduzido pelos sintetizadores. Sempre foi fiel ao piano.

 

O que outros conseguiam com efeitos eletrônicos, Elton alcançava com seu domínio espantoso de harmonia, capaz de criar melodias assobiáveis em profusão. É como se John Lennon e Paul McCartney tivessem priorizado piano no lugar de guitarra.

 

Sem o mesmo ritmo de gravações de antigamente, nem o brilho de compositor do auge da carreira, nos últimos anos o astro do pop britânico se dedica a discos mais suaves, de baladas. E, ainda bem, a shows explosivos como deve ser o de hoje – se houver autorização – à noite no Centro Internacional de Convenções.

 

Fã segue o ídolo durante toda a sua turnê

Mesmo com tanta polêmica sobre a realização do show, certamente uma pessoa estará presente hoje à noite. Há três décadas, o funcionário público Sylvio Edgard admira o trabalho do astro Elton John.

 

O fã aproveitou a vinda do músico ao Brasil para acompanhá-lo em toda a turnê. Sylvio já gastou R$ 5 mil para conferir as apresentações que o ídolo fez em São Paulo e Porto Alegre. Após o show no DF, ele parte para Belo Horizonte e, em seguida, para Recife. “No momento em que eu soube, corri para garantir os melhores locais. Esta foi a maior loucura que já fiz, pois tenho dívidas até o final do ano, mas está valendo”, afirma.

 

Ao longo dos anos, ele coleciona cerca de seis mil itens do músico. Em 2001, Sylvio foi convidado pela gravadora de Elton para conhecer o ídolo em um show em Las Vegas, com tudo pago. “Foi uma grande emoção. A gente idealiza demais, mas na verdade ele é uma pessoa normal. E muito simpático”, diz.

 

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