
Última semana para conferir o Festival Multiplicidade Imagem Som Inusitados, no Instituto Cervantes de Brasília. O Festival mantém a exposição “A Trilogia END” do cineasta espanhol Carlos Casas. A exposição é uma retrospectiva completa dos 10 anos de trabalho de Casas em suas pesquisas de lugares e vidas extremas do planeta. O cineasta apresenta um olhar transversal sobre a Sibéria, o Uzbequistão e a Patagônia, em várias linguagens como o cinema, fotografia e vídeo-instalação com poesia.
O Multiplicidade Imagem Som Inusitados é um festival de performances audiovisuais que acontece desde 2005 no Rio de Janeiro, mostrando ao público um amplo repertório de atrações no espaço cultural de arte e tecnologia Oi Futuro e no teatro Oi Casa Grande.
Seu principal conceito é unir num mesmo palco arte visual e sonoridade experimental em espetáculos multimídia.Ao longo de seis anos, o Multiplicidade realizou mais de 80 apresentações, exemplos de um marco na história cultural da cidade do Rio de Janeiro que instigou e provocou novas linguagens sobre a relação entre música, cinema, arte e tecnologia.
Cineasta Carlos Casas
Licenciado em Belas Artes, Cinema e Design, o artista visual espanhol Carlos Casas define seu trabalho como uma convergência entre filmes documentais, cinema, arte contemporânea visual e experimentação sonora. Premiado em Torino, Madrid, Buenos Aires e México por seus três últimos filmes, já teve alguns de seus vídeos exibidos em mostras individuais e coletivas em diversas partes do mundo. Em 2001 deu início a sua trilogia de filmes dedicados à alguns dos mais importantes meios ambientes naturais da Terra: a Patagônia, o Mar do Aral e a Sibéria. Atualmente, trabalha em um projeto sobre um cemitério de elefantes na fronteira entre a Índia e o Nepal.