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Viva

Última semana do Quadrilátero no CCBB

Arquivo Geral

06/02/2012 9h41

Após três semanas de intensas apresentações e casa lotada, com um programa que envolveu naipes de saxes, cordas dedilhadas e cordas de arco, é a vez dos trombones e trompetes atraírem o público brasiliense para o Teatro I do CCBB, na terça-feira (7), às 13h e às 21h. O Projeto Quadrilátero encerra a série com os trompetistas Jessé Sadoc e Paulinho Trompete e os trombonistas Vittor Santos e Serginho Trombone. Com direção artística do saxofonista Leo Gandelman, o show reúne quatro respeitados músicos brasileiros em um encontro inédito. 

 
Aliados à banda base, que conta com David Feldman (piano), Alberto Continentino (baixo) e Renato Massa (bateria), os músicos apostam na união das diferentes tendências artísticas de cada um. “Apesar de tocarmos instrumentos de sopro, são quatro estilos de diferentes gerações e com características próprias”, conta Jessé Sadoc, principal trompetista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O músico, presente em eventos como o Curso Internacional de Verão de Brasília, gravou um álbum com o brasiliense Ademir Júnior (sax tenor), em janeiro e, pretende lançar em meados de 2012, um cd independente.

 
No repertório, Paulinho Trompete apresenta um arranjo de samba mesclado com jazz para “Night in Tunisia”, de Dizzy Gillespie, e Jessé Sadoc toca duas canções autorais, “Blues Menor” e “Boa Nova”. Sadoc também está produzindo um novo arranjo para “Batida Diferente”, de Durval Ferreira e Maurício Einhorn. “O projeto é uma oportunidade maravilhosa para nos reunirmos e tocarmos ao vivo. A vida profissional atribulada no Rio de Janeiro não permite que façamos trabalhos juntos, a não ser em gravações de músicos da MPB”, revela Sadoc, que assume ter como mentor o colega de show, Paulinho Trompete.   

 
Para Serginho Trombone, os ensaios e as apresentações são bons para rever os velhos amigos. “É uma chance de se reencontrar para dialogar com os companheiros e apresentar os instrumentos de uma forma diferente para o público”, afirma o trombonista, que traz para a parte solo a música autoral “Maracatucarama” e “Sinal Vermelho”, dos companheiros de projeto David Feldman e Leo Gandelman. “Amazonas”, de João Donato, com arranjos de Serginho, entra no encerramento, com todos os músicos no palco.

Cristina Carriconde

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