Vinícius Remer
vinicius.remer@jornaldebrasilia.com.br
O filme O Resgate tem como protagonista o ator Nicolas Cage, que desempenha um papel parecido com filmes anteriores em que também é a estrela. Um exemplo é o remake da película 60 Segundos: um lendário ladrão de carros que abandona o crime, mas acaba voltando para proteger um ente querido. A história parece se repetir no novo filme do diretor Simon West (Os Mercenários 2), só que agora Will Montgomery (Nicolas Cage) rouba bancos e precisa de uma grande quantia de dinheiro para resgatar sua filha sequestrada.
Após assaltar ao banco, fugir da cena do crime, bater em três policiais e ser perseguido por carros dos tiras, Will sofre uma emboscada. Ele queima os 10 milhões de dólares do roubo, vai preso e passa oito anos na cadeia. Quando sai, o que ele mais quer é rever a filha, que agora é uma adolescente.
Só que seu antigo parceiro de crime, um lunático motorista de táxi, quer os dólares que viraram cinza. Para garantir que vai receber a quantia, ele sequestra a filha de Will, colocado-a no porta-malas do carro enquanto passeia pela cidade durante uma terça de Carnaval. Essa é a trama de O Resgate.
Will é o típico anti-herói que vai fazer o público torcer por ele. E não importa se o homem invadiu um prédio do FBI, prendeu agentes, roubou credenciais e confiscou informações secretas. Mesmo causando um terrível acidente quebrando o pulso ao mesmo tempo em que bate em dois policiais, tudo é justificado: ele quer salvar a filha.
O filme tem boas cenas de ação, perseguições implacáveis de carro e uma dose de coisas impossíveis. A cena final surpreende e promete emocionar os que se envolveram com a trama.