A Fundação Amigos do Tibete em Taiwan, próxima ao Governo tibetano no exílio, criticou com dureza uma exposição de objetos religiosos e artísticos do Tibete, como “roubo de arte tibetana” e “manipulação política” a favor da China.
“A exposição ‘Tesouros do Cume do Mundo’ realizado em Taipé é uma mostra de tesouros artísticos roubados ao Tibete”, declarou a fundação em nota de imprensa.
“A exposição, que conta com o apoio da China, não só procura criar a imagem que Pequim é a governante legítima do Tibete, mas tenta ocultar a dureza da repressão chinesa”, diz o comunicado.
“Muitos dos objetos expostos foram roubados de cerca de 6.000 mosteiros tibetanos, destruídos durante a Revolução Cultural, entre 1966 e 1976”, acrescenta a fundação tibetana.
O presidente do Congresso das Juventudes Tibetanas em Taiwan, Tashi Tsering, disse que a exposição era um insulto aos tibetanos e a sua religião.
“A China envia esta exposição onde quer sem contar com o sentimento dos tibetanos”, afirmou Tsering para a imprensa da ilha.
