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Soma Cultural recebe o rapente MC RAPadura

Arquivo Geral

26/11/2012 10h53

Foto DivulgaçãoO próximo Soma Cultural vai beber do sumo da cana do nordeste brasileiro. No dia 30 de novembro (sexta-feira), MC RAPadura chega no projeto para apresentar sua inusitada embolada do rap, chamada por ele de “rapente”. A apresentação, muito além de rimas, é uma verdadeira celebração da cultura popular brasileira. O show começa às 22h, na Cervejaria Caixa D’Água (Praça da CNF). O lineup conta ainda com DJ Juru (Coletivo Perde a Linha) e intervenções do artista visual Danilo Holanda (VJ Zas).

 

Considerado pelo Prêmio Hutúz 2009 o melhor artista Norte/Nordeste do século XXI, o cearense RAPadura Xique-Chico vem despertando a admiração de importantes figuras da música brasileira. Artistas como Lenine, Marcelo D2, GOG, MV Bill e Happin Hood se renderam ao “rapente” produzido por ele. Sua inusitada embolada do rap se mistura à variedade de ritmos brasileiros: coco, maracatu, capoeira, forró, baião e cantigas de roda.

 

Durante o Soma Cultural, RAPadura apresentará o trabalho autoral do seu disco Fita Embolada de Engenho, composto por oito faixas, além de homenagens à música brasileira de raiz. Para fechar a festa, DJ Juru comandará as batidas da noite, com sua “mistureba do mais alto bom gosto”. A festa terá ainda intervenções do artista visual Danilo Holanda (VJ Zas). Os ingressos somente serão vendidos na hora do evento, com preço único de R$ 10. A classificação indicativa é de 18 anos.

 

Soma Cultural

O Soma Cultural realizou mais de 15 edições independentes em Taguatinga, entre 2006 e 2009. Como sugere o próprio nome do projeto, a ideia é agregar diferentes identidades e linguagens artísticas no mesmo local. Em três anos, poetas, artistas visuais e cênicos, músicos e produtores locais integraram diferentes linguagens, estilos e pensamentos da arte experimental, oferecendo uma opção de qualidade para o público. Em 2012, o projeto foi financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal, com 10 edições programadas. Desde março desse ano, passaram pelos palcos do Soma bandas e músicos como Karina Burh, Satanique Samba Trio, Gangrena Gasosa, Dillo Daraujo, Lucy & The Popsonics, além de vários artistas visuais.

 

 

LINEUP

 

RAPadura Xique-Chico

O cearense Francisco Igor Almeida do Santos, mais conhecido como RAPadura Xique-Chico, é uma das maiores revelações da produtiva música brasileira nos últimos anos. A inusitada “embolada” do rap com o repente fazem dele um dos percussores no século XXI de um movimento em defesa da cultura popular, que surge da integração do rap contemporâneo à música de raiz. RAPadura desenvolve um trabalho voltado para o universo do canto falado. Suas letras são contundentes e exalam uma linguagem poética sem perder a identificação com o povo. Falam do Nordeste, da seca, do agricultor, da mulher rendeira e também falam da cidade e dos processos de urbanização. Em sua trajetória, RAPadura passou por eventos como o Palco Principal do Prêmio Hutúz (Rio de Janeiro – 2009); Carnaval Hip Hop (Salvador – BA – 2009); Conferência Internacional de Cultura (Pirenópolis  –GO – 2009); e o IV Campeonato Internacional de B. Boys (Macapá  – AP – 2007). 

 

DJ Juru

DJ Juru é Julio Dutra. Músico, compositor, produtor e fundador do Perde a Linha Produções. Seus trabalhos como DJ iniciaram com uma forte influência da música regional. Com o tempo e a experiência, através da discotecagem e principalmente da produção de eventos, teve contato com várias outras vertentes musicais, logo, foi moldando seu estilo e quebrando suas próprias barreiras, chegando a um pleno mistureba do mais alto bom gosto! Juru é música dançante que vai do samba ao break, passeando pelo pop, sapateando um hip-hop com um pezinho na Jamaica. É musica preta, é música branca, é musica boa!

 

Danilo Holanda (intervenções visuais)

Danilo Holanda, conhecido como VJ Zas, é ilustrador, designer e VJ. Iniciou nas artes visuais ainda na infância, quando já desenhava super-heróis e quadrinhos. Cursou faculdade de Publicidade e Propaganda. Logo após, criou uma linha própria de arte, unindo o digital com a habilidade de desenhar. Em 2009, iniciou uma parceria com o VJ Soma, no projeto DuoVisual, onde conseguiu maior espaço na cena de Brasília. Com um trabalho consolidado, agregou outras áreas, como video-projeção, design de interiores, stop motion, entre outros. Sua intenção é juntar tudo aquilo que domina nas artes visuais com a experiência musical percussiva que possui, criando um espetáculo audiovisual solo, assim como sugere o conceito que criou: “Zasnova, o coletivo de um homem só”.

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