Camila Maxi
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A mulher, em sua plenitude, é a força que faz a sociedade girar, e de forma poética e singular, o documentário Mulheres Africanas – A Rede Invisível apresenta ao mundo guerreiras que, à sua maneira, fazem a diferença. Sob direção de Carlos Nascimbeni e narração comandada por Zezé Motta, a produção começa retratando jovens que lutam para sobreviver. Mulheres que colocam a educação dos filhos como prioridade, ponto de partida para uma vida melhor.
E, no Dia Internacional da Mulher, nada melhor do que ir conferir exemplos vivos documentados de garra e coragem vividos diariamente.
Utilizando-se de belíssima fotografia, as câmeras – curiosas – passeiam por cantos da África onde mulheres comandam a economia de vilarejos, e outras que lideram pesquisas e o cenário político local.
Em linhas gerais, a África é apresentada em sua nova forma, desmistificando a marca primitiva impregnada em sua história.
Exemplo
No filme, a luta para quebrar preconceitos se estende a todas as mulheres. Destaque para a força de Leymah Gbowee, retratada no longa, que pôs fim a Segunda Guerra Civil da Libéria, lutando pacificamente.
A trilha sonora é o encaixe perfeito para transmitir as sensações, que parecem saltar da tela.
Os rápidos momentos em que a música se ausenta são precisos, e nos fazem ouvir a pulsante força interior existente em cada um de nós.