Samba dos "Filhos de Dona Maria" no Balaio Café

A música dos “Filhos de Dona Maria” mistura a chula, o afoxé, o jongo, o partido alto, a musicalidade da capoeira. “Nossa preocupação sempre foi tocar o que gostamos, que faz parte da nossa história. E a consequência foi, de certa forma, um resgate das raízes do samba”, conta Artur Senna, voz e percussão.

O repertório do grupo reúne sambas tradicionais, canções que cultuam os Orixás e, principalmente, músicas autorais. “Nós tocamos o samba de raiz não por achar que só ele é válido. A gente olha pra trás pra conhecer a nossa história, mas achamos muito importante também produzir conteúdo original”, explica Khalil Santarém, cavaquinho e voz. Entre as composições da banda estão “Licuri e o dendê”, “Encantos na areia”, “Rainha do mar”, “Liberdade pra igualdade” e “Samba pra Ogum”, escrita em parceria com Dinho Braga e Nego Bom que, que já é interpretada por outros artistas de Brasília.