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Roger Mello, ilustrador conhecido de Brasília, traz ao Teatro Oi uma aventura teatral

Arquivo Geral

02/07/2012 9h29

O Teatro Oi Brasília recebe de 4 a 8 de julho o espetáculo Dispare, uma produção da Cia Boto-Vermelho, do Rio de Janeiro, com texto, direção, cenografia e direção musical de Roger Mello, um dos mais importantes autores e ilustradores do mundo, com mais de 150 prêmios internacionais e uma história muito ligada a Brasília. divulgação

 

Dispare conta no elenco com Artur Gendanken, Ludmila Wischansky, Marcus Pinna e Ricardo Schöpke e marca a estreia do brasiliense Roger Mello na direção teatral, após as bem sucedidas encenações de Elogio da Loucura (adaptação do livro do holandês Erasmo de Rotterdam) e Entropia, do mesmo autor. As duas peças tiveram temporadas de sucesso e de lotação esgotada, em 2003 e em 2008, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro. Dispare é a terceira parte de uma trilogia teatral que pretende discutir grandes temas da filosofia universal.

 

Neste novo trabalho, Roger inicia também uma parceira com a filósofa e escritora Regina Schöpke, resenhista dos jornais O Globo e Estado de São Paulo,e com o filósofo Mauro Baladi, também resenhista dos mesmos veículos. O livro de Regina, Por um Filosofia da Diferença: Gilles Delleuze – Um Pensador Nômade, foi o principal ponto de partida para a criação do texto deste espetáculo.

 

Já a Cia Boto-Vermelho, com 20 anos de realizações e contando com o patrocínio do Banco do Brasil, retorna a Brasília, após os sucessos dos espetáculos Curupira (apresentado no Teatro Dulcina e no Centro Cultural Banco do Brasil e Ah, Cambaxirra, se eu pudesse (CCBB).

 

sinopse do espetáculo

A ação de Dispare tem início como aquela cena decisiva de filme policial em que o personagem se vê multiplicado em uma sala de espelhos. Um disparo poderia atingir o próprio assassino, seu reflexo ou o reflexo de seu reflexo. Aqui, o Eu estilhaçado revela três personagens denominados Eu. Os três percebem que lidar com a própria identidade vai se revelar um jogo arriscado: o embate do Homem consigo mesmo através dos tempos. As crises do “eu” serão revividas através de conflitos étnicos e territoriais, relembrando a História e manipulando o futuro. Os três ensaiam diversas formas de se matar, sem obter êxito. Tentam se lembrar de como se fazia sexo, mas não conseguem.

 

Em Dispare, o corpo não parece mais ser um lugar seguro. Um Eu acusa os outros dois de impostores: seriam sósias, clones ou replicantes? O clima é de mistério, a única verdade é um disparo ainda não consumado. O próprio disparo pode ser uma farsa. O título insinua uma metáfora na ideia do embate com o díspar, o diferente, o outro.

 

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