Em 20 de setembro de 1980, há exatos 32 anos, nos deixava o maior mestre do cavaquinho, Waldir Azevedo. Dono de singular domínio deste instrumento, extraía sonoridade única, vibrante, com variedades de efeitos, dando vida ao cavaquinho.Waldir nos deixou registradas 132 músicas de sua autoria. Em 1970, se mudou para Brasília (homenageada por ele com o choro Flor do Cerrado) e permaneceu aqui até sua morte prematura aos 57 anos.
Por aqui deixou grandes fãs, amigos e grandes histórias.O cavaquinho fez parte da formação original do choro, chamada no século XIX de Trio de Pau e Cordas (flauta, cavaquinho e violão), e só foi ganhar expressividade como solista através do talento nato do funcionário da Light Waldir Azevedo, que após acompanhar o grande violonista Dilermando Reis, lançou seu primeiro disco em 1949 com as músicas Carioquinha e Brasileirinho, alcançando grande sucesso e mudando pra sempre sua vida, inclusive deixando de assinar Guri do Cavaco e sendo conhecido por seu nome Waldir Azevedo.
E no dia 20 de setembro o restaurante Vila Madá apresenta Léo Benon homenagiando o patriarca do cavaquinho, contando histórias e ilustrando musicalmente a trajetória deste grande músico brasileiro. A apresentação acontece às 20h30 e não haverá cobrança de couvert artístico. Classificação livre. Informações: (61)3468- 1986
