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Viva

Redescobrindo as histórias do nosso teatro

Arquivo Geral

09/04/2013 10h10

Da visão de Dom Bosco ao surgimento da nova capital do País, a fundação de Brasília está toda registrada. No entanto, a trajetória cênica desses 52 anos de Planalto Central não recebeu a mesma atenção. Hoje, aqueles que procuram informações sobre o cenário teatral da cidade não encontram muita coisa.

 

Pensando nisso, a historiadora e professora de Museologia da Universidade de Brasília (UnB), Elizângela Carrijo, começou o projeto de Iniciação Científica: Teatro do DF nas Reportagens do Jornal de Brasília (1972 – 1982).

 

O objetivo da pesquisa é inventariar dados e informações sobre o teatro do DF na primeira década de existência do Jornal de Brasília, de 1972 a 1982.

 

Inventário geral

Carrijo e as estudantes de graduação Elizângela Guimarães e Tátila Avila acreditam que o projeto vai propiciar o aperfeiçoamento de ferramentas de busca em jornais.

 

“Pretendemos criar um inventário para gerar um guia de fontes jornalísticas de reportagens no DF”, afirma Elizângela Carrijo.

 

O projeto, que teve início em agosto do ano passado, será finalizado entre maio e julho deste ano e é realizado pelas estudantes, sob a orientação da professora de Museologia.

 

Resgate histórico dos tablados

Elizângela Carrijo afirma que o trabalho de pesquisa é desafiador. “Hoje em dia, não tem como pesquisar sobre o teatro. A memória cênica de Brasília fica à mercê de arquivos pessoais, não existe um acesso público”, reclama.

 

A partir disso, ela descobriu que o JBr era um ótimo modo de encontrar esses dados. “A história teatral da capital vai ser contada a partir das notícias do periódico”, explica a professora.

 

Política cultural

Para a graduanda de Museologia Tátila Ávila, a pesquisa é de extrema importância. “É bem interessante ver como a política cultural da cidade se desenvolveu ao longo dos anos”, afirma. A estudante de Artes Cênicas Elizângela Guimarães tinha algumas questões como, por exemplo, se o teatro de antigamente era parecido ao de hoje. “Descobri que são as mesmas reivindicações”, garante.

 

Saiba mais

As estudantes Elizângela Guimarães e Tátila Ávila desenvolvem um trabalho minucioso quando estão em contato com os jornais antigos.

 

O manuseio requer máscaras e luvas. E as duas precisam folhear página por página, desde a primeira edição em 10 de dezembro de 1972.

 

Como a pesquisa ainda está em fase de produção, só após a apresentação dos resultados – e se for aprovada por um comitê externo – será possível disseminar o conteúdo, seja por meio de artigos, seminários ou demais publicações.

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