O disparo de morteiros e os “chupinazos” (os tradicionais lenços vermelhos) anunciaram a abertura, ao meio-dia desta terça-feira, da Festa de São Firmino, o festival espanhol mais conhecido internacionalmente, comemorado na cidade de Pamplona.
Uma das novidades desta edição é que, depois de um século e meio promovendo a festa, a corte de reis carnavalescos de papel machê “Comparsa de Gigantes y Cabezudos” foi a grande responsável pelo “chupinazo”, como definiu a prefeita da cidade, Yolanda Barcina.
O presidente do Comparsa foi o encarregado de acender o pavio do foguete que dá início às festividades, enquanto milhares de pessoas reunidas na praça da Prefeitura entoavam o tradicional grito de “Pamplonesas, pamploneses, viva San Fermin”.
O disparo de morteiros e fogos de artifício foi o primeiro dos 533 eventos incluídos no programa preparado pela Prefeitura para esta festa, que, com um orçamento total de 2,8 milhões de euros (US$ 3,5 milhões), apresentará também atividades musicais, infantis e familiares, como a celebração religiosa das Vésperas Solenes de São Fermin.
Os touros são os grandes protagonistas do festival, que atraem milhares de pessoas de todos os cantos do mundo até a cidade espanhola, todos os anos, principalmente depois que o escritor americano Ernest Hemingway a popularizou em seu romance “O Sol Também Se Levanta” (1932).