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Viva

Peça que lembra obra de Antoine de Saint-Exupéry estreia nesta terça

Arquivo Geral

28/06/2011 9h28

Camilla Sanches
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br

Um espetáculo adulto que mostra a necessidade de não se perder o olhar sonhador e o poder de imaginação, simples e cuidadoso da criança. Assim pode ser descrito Baobás, que estreia nesta terça, no Centro de Ensino Fundamental 113, no Recanto das Emas. Fernanda Pacini, diretora da peça, está em sua quarta produção. Como atriz atuou, também, quatro vezes. “É um texto lúdico para adultos, construído a partir da vida e obra de Antoine de Saint-Exupéry – aviador, ilustrador, jornalista, inventor, poeta, escritor e autor do clássico O Pequeno Príncipe“, define ela.

O espetáculo é resultado de intercâmbio entre o teatro brasiliense e o gaúcho, que traz a participação de Maico Silveira como um dos atores da montagem.

A partir de personagens criadas e cartas escritas por  Saint-Exupéry, Baobás narra, de forma poética, a relação de Antoine com a aviação, com histórias da criação do correio aéreo, das aerovias da Europa, África, América do Sul, sua relação com a guerra e com as mulheres.

Na peça, as narrativas fantásticas do autor são ora contadas, ora encenadas dentro de um planetário branco, espécie de iglu. Neste espaço, como num cinema 180º (graus), o público entra na cena e voa com o elenco pelas experiências vividas e criadas pelo escritor.


Aviões de papel

A plateia é convidada a fazer aviões de papel, que, ao serem lançados, interagem com a cena e o enredo. Antes do início da sessão, o elenco sugere que o público escreva cartas, com o compromisso de envia-las pelos Correios.

Com entrada franca, a montagem tem como ingressos uma folha de papel de carta e um envelope. O intuito é motivar a escrita e o envio de cartas pelo meio mais antigo e tradicional, como feito antes da internet. As cartas serão enviadas pela diretora do espetáculo. A produção aconselha que todos levem os endereços e CEPs dos destinatários. Além de Maico Silveira, o elenco tem o brasiliense Guilherme Carvalho. A trilha sonora é de Pedro Miranda.

Com orçamento de R$ 56 mil, sendo que R$ 49 mil veio do Fundo de Apoio à Cultura, a produção vai percorrer várias cidades do DF, além do Plano Piloto. Depois, segue para temporada de nove dias em Porto Alegre (RS). “É uma homenagem ao autor, que não só escreveu O Pequeno Príncipe, mas tantas outras histórias magníficas”, argumenta a diretora de 28 anos.

 

Temporada Brasília – De 8 a 10 de julho. No Museu da República, localizado no Eixo Monumental

Itinerância pelo DF – Recanto das Emas, hoje e amanhã, às 20h. No CEF 113. Paranoá, sexta-feira,
 às 20h. No Cedep; Gama, dia 04/07, às 19h. Na Cose; Planaltina, dia 6/7, às 20h. No Campus UnB; Ceilândia, dia 11/07, às 20h. No Incef; Taguatinga, dia 27/07, às 20h. No Sesi.

Temporada Porto Alegre – Entre os dias 5 e 21 de agosto de 2011. Entrada franca. Classificação indicativa livre.

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