O terceiro livro escrito pela bióloga brasiliense Nurit Bensusan, Labirintos – Parques Nacionais, já está nas livrarias de todo o país, mas o lançamento oficial acontecerá na livraria Fnac do Parkshopping. A obra incentiva visitações às áreas protegidas e trata da conscientização da preservação do meio ambiente de forma lúdica. Na ocasião, crianças e adolescentes terão a oportunidade de conhecer e brincar com os jogos da Biolúdica, empresa lançada por Nurit Bensusan como iniciativa de popularizar a ciência.
A história de 12 dos principais parques nacionais brasileiros é contada de forma divertida na obra infanto-juvenil Labirintos – Parques Nacionais. O livro-jogo traz ilustrações, assinadas pelo cartunista Eloar Guazzelli, com labirintos que estimulam uma viagem inesquecível a paisagens com territórios aquáticos e terrestres.
Com textos leves e engraçados, o livro-jogo mostra localização, extensão de área, formas de criação e aposta em histórias curiosas, como os macacos que roubam pães de queijo no Parque Nacional de Brasília, o presídio que deu origem ao arquipélago de Fernando de Noronha (PE) e seus golfinhos acrobatas, os vulcões que foram berço de Abrolhos (BA) e que hoje serve de moradia para mais de 60 bodes, e a história das bruxas que cavalgam à noite entre os cânions de até 900 metros de altura de Aparados da Serra (RS). “Em Brasília, não tem quem não saiba onde é a ‘Água Mineral’, mas muita gente não sabe onde é o Parque Nacional de Brasília. E isso é muito esquisito, sabe por quê? Porque a Água Mineral e o Parque Nacional de Brasília são dois nomes do mesmo lugar”, traz um dos trechos bem humorados do livro.
A obra também levanta questões sobre o conflito da criação de áreas protegidas com populações locais. No Brasil, o primeiro parque foi criado em 1937, o Parque Nacional de Itatiaia, no estado do Rio de Janeiro. Logo depois, em 1939, foi criado o Parque Nacional do Iguaçu. De lá para cá, o país soma mais de 65 parques nacionais. “Como várias outras unidades de conservação no país, muitas vezes sua criação acaba criando conflito com as populações que residem nas áreas destinadas à proteção ambiental, pois segundo as leis brasileiras, as pessoas não podem morar dentro dos parques nacionais. O desafio continua sendo conservar a diversidade biológica do país sem causar mais exclusão social e sem prejudicar as comunidades locais. Isso sim é um tremendo labirinto…”, conclui a introdução.
Nurit Bensusan, também autora de “Quanto dura um rinoceronte?” e “Rio + 20, +21, +22, +23”, conta que tpretende estimular o interesse do público in
fantil aos temas ambientais como forma de despertar a conscientização da preservação do meio ambiente.