O americano Oliver Stone criticou hoje, num evento no Reino Unido, que há muitos diretores de cinema que fazem grandes filmes, mas sem “mensagens e valores”.
O cineasta, que preferiu não dar nomes, disse que há “diretores fabulosos” que “estão completamente pervertidos em termos históricos”. Por isso, afirmou, o resultado dos filmes é “horrível”, mesmo tendo recebido indicações ao Oscar.
O diretor de filmes como “Wall Street – Poder e Cobiça” (1987) e “Platoon” (1986) aconselhou seus colegas a, de vez em quando, descansar e voltar à vida real. “Às vezes se perde o caminho do que está acontecendo de verdade”, explica.
“Eu passo um tempo sem ficar atrás das câmeras. Assim, quando volto a dirigir um filme, é sagrado, me sinto renovado”, disse Stone, de 63 anos, que hoje recebeu um doutorado honorífico da Academia Escocesa de Música e Teatro.
Na semana passada, Oliver Stone, que hoje disse que não tem pensado em se aposentar em breve, apresentou em Cannes o filme “Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme”, sequência do sucesso de 1987.