Camilla Sanches
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Depois de dois anos longe da capital da República, Roberto Carlos se apresenta hoje, no Ginásio Nilson Nelson, com turnê em comemoração aos 50 anos de carreira e aos 70 de vida.
No repertório desta noite, canções que marcaram a vida de fãs de várias gerações. “Comecei a admirá-lo influenciada pela minha mãe. Ela o idolatrava, tinha todos os discos. Lembro dela cantando Roberto, enquanto arrumava a casa, quando eu era pequena”, relembra a publicitária Sabrina Ravagnani.
A moça casou-se há menos de um mês. “Não pensei duas vezes em colocar Olha como trilha sonora do momento das assinaturas, como homenagem e forma de trazê-la para o meu casamento”, conta ela, referindo-se à música favorita da mãe, que faleceu há dez anos. “É uma pena que a música não saia nas fotos”, diz ela entre risos.
Engana-se quem pensa que Roberto Carlos é ídolo apenas do público feminino. O militar da reserva, Eurípedes Vaz de Almeida, 60 anos – que a equipe do Jornal de Brasília encontrou na fila de uma das bilheterias comprando os ingressos dele e da família para o show –, é um exemplo de exceção à regra. “Eu contaminei todo o resto”, brinca o aposentado, que é fã do cantor desde os 16 anos.
Família de fãs
Na família de Carmem Lúcia de Moraes, 68 anos, a matriarca foi a responsável por disseminar as músicas do Rei. “Meu marido é superfã, assim como meus quatro filhos e minha falecida mãe, que era alucinada nele”. A microempresária conta que é fiel seguidora do cantor e compositor desde a juventude.
Ao lado da amiga e comadre, Marilene Borghi, da mesma idade, dona Carmem teve aulas de violão. A primeira canção que aprendeu foi Cachoeiro. “A música é uma referência à cidade natal do Roberto, Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo”, explica. “Até hoje, ele é nosso ídolo”, completa ela que está ansiosa pela apresentação na capital federal. “Não vejo a hora. Grandes emoções nos esperam”.
