Camilla Sanches
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O estudante Erick Satrianni, 19 anos, conhece as irmãs Samantha, 16, e Romana Teles, 19, há dez anos. Amanhã, a amizade será novamente fortalecida quando subir ao palco do Ginásio Nilson Nelson (Eixo Monumental), a partir das 22h, a sexy cantora caribenha Rihanna, 23. Erick, Samantha e Romana irão se misturar a milhares de fãs na apresentação única da musa nascida em Barbados e que visita a cidade (e o País) pela primeira vez. “Sou fã da Rihanna desde o álbum God Girls Gone Bad”, conta Romana sobre o disco de 2007.
“O que mais me cativa nela, além da voz, é o carisma. Ela sabe conquistar o público com o sorriso, a criatividade, enfim, tudo”, elogia a fã. “Para cada álbum, ela tem um estilo diferente, ao contrário da Lady Gaga, por exemplo, que é sempre a mesmice”, pondera a estudante.
Na opinião de Romana, uma das cantoras internacionais que se aproximaria da sua predileta é a vocalista Nicole Scherzinger, do Pussycat Dolls. Para ela, que não curte músicas nacionais, nenhuma cantora brasileira chega aos pés da sua “diva”. “O Brasil não tem cacife para isso. Já existiram muitas artistas boas. Hoje, não mais”, acredita. “Mas meu ídolo mesmo, por quem eu faria de tudo é o Michael Jackson. Sou fã dele desde que nasci”, confessa.
Estourada nas rádios, Rihanna chega a Brasília com a Loud Tour, com o lançamento mundial do álbum homônimo, que chegou às lojas em novembro passado. Ela apresentou-se no sábado passado, em São Paulo e, no domingo, em Belo Horizonte, onde tomou tequila durante o show. Em ambos os shows, mostrou energia e sensualidade. sem trocar de roupa. Com sucessos como What’s My Name, California King Bed, Only Girl (In the World), S&M e Man Down, a cantora se firmou como a única da última década a emplacar os dez primeiros lugares no Hot 100 da Billboard, bíblia norte-americana da música. De Barbados, no Caribe, até o topo das paradas, incluindo as pistas de dança e alguns dos maiores palcos do mundo, esta musa de meninas e meninos carrega beleza tropical invejável.
Discografia
Seu primeiro CD foi lançado pela gravadora Def Jam, em 2005, Music of The Sun. O disco badalado chamou atenção devido à popularidade alcançada pelo primeiro single: Pon de Replay. No ano seguinte, a moça lançou o segundo e premiado disco A Girl Like Me, apresentando os singles SOS e Unfaithful. Mas foi com seu terceiro trabalho, Good Girl Gone Bad, em 2007, citado por Romana, que a caribenha entrou definitivamente no rol das grandes estrelas da música internacional com sucessos como Umbrella – que teve participação do Midas do rap, Jay-Z –, Shut Up and Drive, Te Amo, Take a Bow, Rehab, além de outros sucessos.
Rated R veio em 2009 e, com ele, a oportunidade de investir em outros ritmos, como rock, reggae e dance, com destaque para as faixas Russian Roulette, Rude Boy e Rockstar 101, com participação do guitarrista Slash (ex-Guns N’Roses). Dona de uma crescente coleção dos prêmios mais desejados da indústria fonográfica, Rihanna tem demonstrado que este pode ser apenas o começo de uma carreira duradoura, bem-sucedida e estabilizada. A jovem da ilha do Caribe parece ter mesmo muito jogo de cintura e tino para os negócios.
Rihanna – Amanhã, às 22h. No Ginásio Nilson Nelson (Eixo Monumental). Ingressos (inteira): R$ 200 (Cadeira Superior), R$ 320 (Pista/Cadeira), R$ 500 (Pista Premium) e R$ 600 (Camarote). Informações: 8432-3661. Não recomendado para menores de 18 anos.
Pontos de venda: Quiosque no Pier 21, pelo site www.zetks.com ou pelo call center: (11) 2626-1061 e (21) 3005-3025.