Michel Toronaga
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Uma das mais lucrativas franquias do cinema ganha hoje uma nova continuação. Atividade Paranormal 4 segue a mesma linha dos títulos anteriores, ou seja, foi filmado com a proposta de parecer amador, como se fosse um registro real de perturbadores acontecimentos. Dirigido pela dupla Henry Joost, Ariel Schulman (que foi responsável pelo filme anterior), o longa-metragem é uma continuação do segundo, já que o terceiro mostra o passado das irmãs Katie e Kristi.
Algumas inovações aparecem nesta sequência, como a forma da captação de imagens: usando câmeras de celulares e webcams. O Kinect, um acessório para o videogame Xbox 360, também dá outro tom às imagens. Pela capacidade de reconhecer movimentos, o aparelho registra estranhas movimentações que acontecem na casa da adolescente Alex (Kathryn Newton).
Pela primeira vez, a protagonista é jovem, o que deu um frescor ao filme. As piadinhas descoladas, entretanto, não aliviam os momentos de medo que ela e sua família enfrentam por causa do menino da casa vizinha.
tensão
Ao gravar sons estranhos e aparições aparentemente fantasmagóricas, Alex tenta provar para os pais que tem algo muito esquisito acontecendo. É claro que eles não vão dar atenção, visto que vivem um casamento perto de acabar.
Atividade Paranormal 4 é um bom filme porque acerta na fórmula de sucesso. Ele pega os espectadores desprevenidos com barulhos assustadores. A ausência de trilha sonora cria um clima de perigo constante porque não dá para saber quando algo vai acontecer. Resta tentar adivinhar quando algo novo vai surgir. O roteiro traz referências diretas dos filmes anteriores e reserva uma aterrorizante cena final.