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Música

Música instrumental ganha edição inclusiva com o lançamento do songbook “Simbiose”

O projeto será lançado em edições física, digital e em Braille, com parte dos exemplares distribuída gratuitamente para instituições de ensino e acervos públicos

Redação Jornal de Brasília

13/11/2025 11h11

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Foto: Thaís Mallon/ Divulgação

Os músicos Daniel Santiago e Pedro Martins, famosos na cena instrumental brasileira, lançam o songbook “Simbiose”, publicação que reúne partituras, cifras, diagramas de acordes e textos dos álbuns Simbiose (2017) e Movement (2023), segunda, dia 17. O projeto será lançado em edições física, digital e em Braille, com parte dos exemplares distribuída gratuitamente para instituições de ensino e acervos públicos.

Com prefácio de Hamilton de Holanda, o livro é descrito pelo bandolinista como “um mapa afetivo de dois universos que se entrelaçam em simbiose”. Em seu texto, ele destaca a combinação de “sofisticação e espontaneidade, profundidade e leveza” presente nas composições da dupla. “Cada faixa desses discos carrega um gesto de liberdade — aquela que nasce do domínio da linguagem e da entrega total ao momento presente”, escreve.

O Songbook Simbiose foi concebido para alcançar um público diverso — músicos, estudantes, educadores e pessoas com deficiência visual ou auditiva. As versões digitais seguirão os padrões internacionais de acessibilidade (W3C/WCAG 2.1), e a edição em Braille conta com o apoio do IPPCDV.

O lançamento será marcado por três eventos gratuitos e acessíveis no Distrito Federal, em novembro de 2025:

  • 17/11 – Escola de Música de Brasília
  • 24/11 – Clube do Choro
  • 25/11 – Universidade de Brasília
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Foto: Thaís Mallon/ Divulgação

As apresentações terão pocket shows, intérprete de Libras, audiodescrição e estrutura física acessível.

Financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), o projeto se propõe a ser tanto um registro técnico quanto um manifesto artístico. As composições de Daniel e Pedro evocam influências do Clube da Esquina, do jazz, do choro e da música nordestina, mantendo sempre viva a identidade musical de Brasília.

Para Hamilton de Holanda, a obra dos dois músicos “não pede apenas admiração, convida ao diálogo, à escuta ativa e à coragem de também compor e experimentar”.

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Foto: Thaís Mallon/ Divulgação

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