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Mostra de cinema que estreia nesta quarta debate questões culturais

Arquivo Geral

06/10/2010 16h01

A partir desta quarta, a mostra de cinema Transcultural: O Cinema do Encontro entra em cartaz no Instituto Cervantes de Brasília. Na abertura, que acontece às 19h, haverá um debate com representantes do Alto Comissariado das Nações Unidas Para Os Refugiados, do Instituto Migrações e Direitos Humanos e da Embaixada da Espanha no Brasil.

O ciclo de filmes reunirá vários documentários que mostram casos de encontros transnacionais. Entre as produções cinematográficas que participarão estão Pobladores, de Manuel García Serrano, Perdido en un amanecer, de Fernando Rubio e Próxima estación, de Estela Ilárraz.

Transcultural: O Cinema do Encontro – A partir de hoje até domingo. No Espaço Cultural do Instituto Cervantes (707/907 Sul). Quarta, quinta e sexta-feira, às 20h e sábado e domingo, às 19h. Entrada franca. Classificação livre.

Confira a programação completa e sinopses dos filmes abaixo:

06/10, quarta-feira, 20h

Pobladores – Manuel García Serrano, 2006, 105 minutos.
Com a chegada do verão, Chaime e Karlita, alunas do ensino fundamental em uma
Escola Pública caracterizada pela educação na diversidade e na integração, viajam com
suas famílias para o Marrocos e Equador. Uma vez regularizada sua situação na
Espanha, se reencontram com seus familiares após anos de separação. Pobladores trata
de pessoas diferentes de países diferentes, mas com motivações e preocupações
tremendamente similares.

07/10, quinta-feira, 20h

Perdido en un amanecer – Fernando Rubio, 2008, 70 minutos.
Um jovem recebe a ligação de uma mulher dizendo que encontrou uma caixa com uma
série de cartas que levam o nome de sua família. Essas cartas que viajaram da Espanha
até a Argentina, e vice-versa, serão a base para encontrar uma série de homens e
mulheres que emigraram durante o século XX a Buenos Aires. Assim começa a história
de uma busca, do reflexo do passado e a presença do tempo e da morte, em um relato
guiado pelo acaso.

08/10, sexta-feira, 20h

Próxima estación – Estela Ilárraz, 2007, 70 minutos.
Documentário que narra as histórias de alguns homens e mulheres do Equador que
chegam a Madri carregados de razões e repletos de sonhos. Seres humanos que
encontram em seu destino uma realidade muitas vezes diferente da qual imaginaram e
suportando o peso que pressupõe deixar suas famílias para trás, seus entes queridos.

09/10, sábado, 19h

Apaga y vámonos – Manel Mayol, 2005, 87 minutos.
Apaga y Vámonos é a história filmada do assédio ao povo mapuche-pehuenche e do
fim progressivo de suas comunidades pelas mãos de Endesa-Espanha e pelo próprio
governo chileno. Os mapuches que resistiram durante trezentos anos à colonização
espanhola e que sobreviveram à República do Chile, se veem perseguidos pela
democracia, que permite que sejam inundados seus territórios, seus cemitérios, suas
casas, seu passado.

10/10, domingo, 19h

Flores de luna – Juan Vicente Córdoba, 2008, 120 minutos.
De uma favela do “Pozo del Tío Raimundo”, aquele bairro construído vertiginosamente
nos anos cinquenta com casas de barro e lata que cresciam como ‘flores de lua’
levantadas durante a noite, o padre comunista Padre Llanos insuflou aos imigrantes sua
ilusão utópica na busca pela justiça e liberdade. Dias e anos de solidariedade, de
rebeldia e de forjar uma nova identidade sonhando com a crença de que, daquele bairro,
se poderia mudar o mundo. Como estas pessoas se conscientizaram de sua situação e
com sua força e coesão como grupo humano empreenderam a transformação?

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