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Viva

Matuto Moderno: Tradição mesclada com rock

Arquivo Geral

27/01/2013 8h50

Vinícius Remer

vinicius.remer@jornaldebrasilia.com.br

 

Como o próprio nome do grupo sugere, o Matuto Moderno faz uma mistura entre sons tradicionais e contemporâneos. Ao ouvir o novo CD da banda, Matuto Moderno 5, muitos podem comparar a viola elétrica de Ricardo Vignini com os solos da guitarra flamejantes de Jimi Hendrix.

 

Os integrantes da banda, Zé Helder, Ricardo Berti, Ricardo Vignini, Edson Fontes e Marcelo Berzotti, carregam influências da música caipira, como o caruru e a catira. Então bateram tudo isso no liquidificador com uma pegada rock’n’roll. Com 14 anos de estrada, o grupo já lançou quatro discos. O novo álbum conta com dez faixas inéditas, com destaque para a canção Topada, parceria de Ricardo com André Abujamra.

 

O disco foi gravado de uma forma inusitada: na chácara do Vô Zezinho. Para Ricardo, foi maravilhoso gravar como seus ídolos dos anos 70. “Antigamente as bandas como Pink Floyd, Led Zeppelin e Black Sabbath se isolavam e faziam o disco. Álbuns de estúdio têm certa frieza. Decidimos fazer o novo disco de uma forma mais crua”, justifica o violeiro Ricardo Vignini.

 

O grupo evoluiu em relação aos discos anteriores, graças a uma nova formação do conjunto. “O som da banda mudou muito. Com a entrada do Edson Fontes e Zé Helder, nos vocais, a sonoridade mudou completamente. Ficou mais raiz por causa dos dois”, destaca.

 

Durante esse ano, o Matuto Moderno vai disponibilizar toda a discografia da banda na internet, no site oficial: www.matutomoderno.com.br. Dispostos a divulgar o trabalho e ajudar a quebrar o preconceito que existe em relação à música de raiz, os músicos estão abertos a convites para tocar em Brasília e em outras praças.

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